"Agora a corte está completa: o rei, o príncipe e o bobo". A histórica frase proferida pelo atacante Romário em 2000 se referindo a Edmundo, que o chamava de 'príncipe', marcou a conturbada relação entre os dois no Vasco. Eles tiveram altos e baixos ao longo dos anos e trocaram farpas muitas vezesReprodução/LanceNet
Leonardo Gaciba aponta ídolo do Vasco como exemplo de trato com a arbitragem
Jogador foi citado como atleta que menos 'deu trabalho' nos jogos
Rio - Ídolo do Vasco e um dos maiores atacantes da história do futebol mundial, Romário sempre foi destaque por conta de sua personalidade dentro de campo. Seja com gols, atuações brilhantes ou declarações fortes, o 'Baixinho' esteve na mídia sendo protagonista.
No entanto, segundo o ex-árbitro Leonardo Gaciba, que chefiou recentemente o quadro de arbitragem da CBF, Romário foi um exemplo de comportamento de jogadores com os profissionais do apito. Em entrevista ao site da ESPN, Gaciba exaltou a postura do ex-artilheiro.
"Romário (foi o que deu menos trabalho). Um cara muito tranquilo dentro do campo. Quando (ainda) não me conhecia, me chamava de 'senhor árbitro', depois que veio a me conhecer me chamava pelo nome. Não me lembro de o Romário simular uma falta dentro do campo de jogo, não me lembro de o Romário ter atrito com qualquer tipo de jogador, sempre respeitava muito os seus adversários", iniciou.
"É um cara que sempre colaborou com a arbitragem, o Romário estava ali para fazer gol, não para brigar com adversários, não para discutir com a arbitragem. Ele queria se divertir, fazer gol. Romário foi um cara que surpreende pelo fato de, as entrevistas dele eram picantes, polêmicas, falava muita coisa, mas dentro do campo o cara era um exemplo de educação. E muito importante para a geração de novos jogadores. Isso passava aos outros atletas, que acabavam ajudando muito a questão da arbitragem", concluiu.
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