Dedé, na época em que virou xerifão e ídolo da torcida do VascoDivulgação

Rio - Sem clube desde que deixou o Athletico-PR, em agosto, onde disputou apenas uma partida, o zagueiro está em busca de uma nova oportunidade para voltar ao futebol em 2023. Em entrevista ao "GE", o defensor revelou que tem o sonho de voltar a vestir a camisa do Vasco e falou sobre sua relação com o Cruzmaltino.
"Eu tenho um carinho muito grande pelo Vasco, um legado de ter sido do último time a vencer uma conquista nacional, a Copa do Brasil de 2011. Cria aquele carinho diferente, dá aperto no coração quando o time é derrotado. Espero, sim, uma oportunidade de vestir a camisa novamente, mas, se não tiver, em relação ao carinho não vai mudar nada. Mas tenho, sim, um desejo. Vi despedidas muito bonitas do Edmundo e do Pedrinho, e eu podendo viver esse trajeto final, viver tudo aquilo que vivi na instituição e como torcedor do Vasco, seria um grande título para a minha carreira, uma grande vitória", afirmou Dedé.
O jogador também recordou o título da Copa do Brasil de 2011, que marcou sua passagem pela Colina.
"O título foi o maior troféu que tive no Vasco em todos os sentidos. Foi um momento muito importante, o título foi a situação mais marcante da minha carreira, meu primeiro título nacional jogando, tinha vivido a Série B em 2009. Em 2011, cheguei na Seleção, tivemos jogos que ficaram marcados como contra o Santos (Vasco 2 x 0 Santos pelo Brasileiro) e o Universitario (Vasco 5 x 2 Universitario-PER, na Copa Sul-Americana), que foi a primeira e única vez que fiz dois gols na carreira. Essas memórias ficam bem vivas", recordou.
Dedé também disse que acredita que o Vasco conseguirá voltar à Série A em 2023.
"Sem susto acho que não tem como, quem viveu no Vasco sabe que é raça, é uma história de luta, de guerra, sempre na batalha, mas acredito que o Vasco terá, sim, o acesso. Merece também", finalizou.