Por bernardo.argento

Rio - Bia e Branca, as gêmeas do nado sincronizado, são consideradas grandes musas do Vasco. As duas nunca esconderam o amor pelo Gigante da Colina e são figurinhas certas no Maracanã e em São Januário. Personagens da série "O meu coração cruzmaltino", elas garantem que ficam lisonjeadas com o carinho recebido pelos cruzmaltinos e afirmam que os torcedores são como parentes.

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"Nós nos sentimos em casa na torcida do Vasco, todo mundo já nos conhece e são muito legais, nos tratam com carinho e respeito. A torcida vascaína é uma grande família", afirmam.

Bia e Branca são vascaínas por influência do avô português João Laet / Agência O Dia

Questionadas sobre o risco do clube ser rebaixado para a Segunda Divisão, as duas são enfáticas e acreditam que o Gigante pode sair desta situação.

"Temos de acreditar que o Vasco pode fugir da zona do rebaixamento e continuar na Primeira Divisão em 2014".

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A prova de que elas confiam no Vasco foi a final da Copa do Brasil de 2011, diante do Coritiba. As nadadoras viajaram sozinhas para a cidade, no intuito de acompanhar a conquista do título. Elas lembram com carinho deste episódio.

"Viajamos só as duas para ver a final em Curitiba da Copa do Brasil. Fomos de arquibancada e sem a companhia de nenhum homem, mas lá fizemos muitos amigos, foi inesquecível."

E todo esse amor começou por uma forte influência da família. Bia e Branca são descendentes de portugueses, lembram que o avô não perdia os jogos e era muito conhecido pelos vascaínos.

"Nossa família por parte de mãe é metade daqui, metade de Portugal. Está no nosso sangue. Somos brasileiras, mas temos cidadania portuguesa também. Nosso avô Basílio foi quem mais incentivou o amor ao time, ele é bem conhecido pela galera que frequenta os jogos", lembram.

As nadadoras são musas vascaínasMárcio Mercante / Agência O Dia

E esta paixão foi consolidada com títulos e pelos ídolos que vestiram a camisa vascaína. As nadadoras lembram de duas conquistas em especial que, tiveram cada uma, protagonistas diferentes.

"A Libertadores de 1998 e o tetra do Brasileiro de 2000. Nossos principais ídolos são Juninho e Romário."

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Para terminar, fora das quatros linhas elas garantem que possuem carinho por outra equipe: o Tijuca Tênis Clube, local onde começaram a carreira e foram criadas.

"No nado sincronizado somos Tijucanas de coração! Nossa história é lá. O Tijuca sempre nos apoiou. Por ser um clube social, não vinculado ao futebol, não passa por períodos de grande crise. É muito mais estável, assim temos mais estabilidade e mais espaço."

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