Rio - Na luta contra o rebaixamento para a Série B, o Vasco se posicionou nesta quinta-feira sobre a partida de uma equipe rival na briga para sair do Z-4. Em nota oficial, a diretoria do clube carioca criticou a arbitragem de Figueirense e Ponte Preta, em que o clube catarinense saiu vitorioso por conta de um pênalti bem polêmico. O árbitro da partida, Francisco Carlos do Nascimento, marcou a infração após a bola tocar na cabeça do zagueiro Ferron da Ponte Preta, depois de auxílio do bandeirinha, Márcio Eustáquio Gomes.
"Mesmo com as denúncias do Vasco, a Comissão de Arbitragem da CBF continua a escalar juízes e bandeirinhas que erraram de maneira absurda no campeonato. Ontem (quarta-feira), mais uma coincidência.
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O auxiliar Márcio Eustáquio Gomes assinalou penalidade máxima a favor do Figueirense quando a bola claramente bateu na cabeça do jogador da Ponte Preta. Esse bandeirinha foi o mesmo que não viu um pênalti claro a favor do Vasco contra a Chapecoense no Maracanã no fim da partida.
Ele viu o que não existiu a favor de um time catarinense e não marcou um claro contra uma equipe do mesmo estado. Que coincidência!", disse a nota oficial do clube carioca.
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Não é a primeira vez que o Vasco reclama da arbitragem. Após o duelo contra a Chapecoense no Maracanã, o presidente do clube, Eurico Miranda, reclamou de um pênalti não marcado no empate contra a equipe catarinense.
"Eu me vejo na obrigação. Não é nem de fazer denúncia, mas são coisas constatadas. Eu vou fazer uma afirmação: esses árbitros têm nos prejudicado sistematicamente. Não quero falar para trás, mas nos dois últimos jogos... E eles não são os culpados. Culpados maiores são quem os escala. Tem um jogo político muito forte na CBF. Presidente da CBF está para sair. Não saiu ainda porque tem um opositor, que é o presidente da federação catarinense, que tem quatro clubes envolvidos e está mostrando qual é a sua posição. Inclusive levando a criação dessa Liga. É evidente e claro que tem interferência direta na arbitragem", concluiu.
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Na ocasião, Eurico foi denunciado pelo STJD, julgado e absolvido pelo tribunal.
