Por sarah.borborema

Rio - Decisivo nas duas últimas vitórias do Vasco no Campeonato Brasileiro — marcou o único gol do triunfo sobre o Atlético-GO e deu assistência para Pikachu garantir os três pontos no duelo com o Avaí, por 1 a 0 —, o meia Nenê voltou a ser quase unanimidade em São Januário. Seus números impressionantes atestam o quanto o camisa 10 é imprescindível para o sucesso do time.

Nenê retomou vaga de titular no VascoErnesto Carriço / Agência O Dia

Desde que chegou à Colina, em agosto de 2015, Nenê marcou 40 gols em 108 jogos e ainda deu 32 assistências. Mesmo oscilando mais nesta temporada, é o artilheiro da equipe com 10 gols, em 30 jogos, assim como o foi em 2016 — 21 gols em 55 jogos.

Defendendo o Vasco, ele só perdeu o posto de artilheiro na temporada de 2015. Mesmo assim, foi o segundo maior goleador da equipe, com nove gols em 23 jogos. O artilheiro foi o atacante Rafael Silva, com 10, em 47 jogos.

Feliz pelo belo gol de falta que marcou contra o time goiano, Nenê comemorou simulando que estava plantando uma bomba C4, uma referência a um jogo eletrônico, comum entre boleiros. Se foi criticado por muitos, por supostamente simular uma cena de violência, para os torcedores soou apenas como pura irreverência, o que aumenta ainda mais a sua idolatria.

MAIS DEDICAÇÃO TÁTICA

O técnico Milton Mendes acha que o jogador pode render ainda mais. Na visão do treinador, apesar de ser muito efetivo ofensivamente, Nenê deixa a desejar na marcação.

"Temos de melhorar todos os dias. Vou dizer que estou satisfeito? Não. Mas estou falando de todos. Nenê é uma engrenagem do time e não gosto de individualizar. Todo jogador está sob constante avaliação. Ele precisa mostrar ao treinador que merece jogar", afirmou Milton Mendes na véspera da partida contra o Atlético-GO. Pode ser que no domingo Nenê o tenha feito mudar de ideia.

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