Rio - O presidente do Vasco, Eurico Miranda, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira para falar sobre os desdobramentos do clássico de sábado. Após a derrota do clube da Colina para o Flamengo, em São Januário, a Colina se transformou num território de guerra, com muitas bombas e brigas. Na parte externa do estádio, um torcedor acabou morrendo. O mandatário do Gigante da Colina cricitou a nota da Polícia Militar que responsabilizou funcionários do clube carioca pelo ocorrido.
"Vou começar pela nota. PM disse que funcionários do Vasco.... A quem interessava que acontecesse esses fatos lamentáveis? Ao Vasco, ao seu presidente? Evidentemente que não. Interessava ao Vasco? Não. Nos jogos eles têm um pró labore. Interessava a eles? Evidentemente que não. Pode interessar a um, dois, três que não trabalham. Não se pode generalizar e acusar. Tenho 630 funcionários. Aí eu mando eles embora? Se for investigado e provado, evidentemente que a demissão é sumária. Digo isso em defesa dos funcionários. Vamos dizer que 99,9% dos funcionários são de alta qualidade e não merecem ser atingidos com uma acusação dessas", afirmou.
Por conta do ocorrido, o estádio de São Januário pode ser interdidado e o clube carioca poder perder mandos de campo no Brasileirão. Se antecipando a qualquer decisão da Justiça, o presidente defendeu a Colina Histórica.
"Daí a chegaram na conclusão sem apurar os fatos, dizer que o Vasco não tem condição. O Vasco tem todos os laudos, todas as medidas foram tomadas. Está tudo gravado. O estádio tem tudo monitorado. Houve excesso? Claro que houve. Mas temos que ver a origem. Todas as manifestações em seguida colocam um cunho político. Não digo nem eleitoral. Só no Vasco que isso começa um ano antes.", disse.