Rio - A eleição do Vasco ocorrida no último dia 7 segue sem definição. Nesta quinta-feira, a desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga acatou um efeito suspensivo pedido pela clube para que os votos da urna 7 voltem a ser considerados válidos. Com isso, o resultado oficial do pleito só será conhecido após o parecer final da perícia técnica.
Com a decisão, a chapa encabeçada por Eurico Miranda volta ao primeiro lugar com 2.111 votos. Julio Brant fica com 1.975. A urna 7 contou com 691 eleitores, 475 compareceram à votação. Eurico teve 428 votos e apenas 42 escolheram Brant.
Para validar a decisão, a desembargadora apontou que a validade dos votos da urna 7 só poderá ser tomada após realizada a perícia técnica na urna e no caderno de votação, ambos em juízo, para saber quem foram os 475 votantes - ao total, 691 nomes poderiam votar naquela urna. Ela lembra ainda que não houve perícia nos documentos fornecidos pelo clube na tentativa de comprovar a regularidade dos sócios referidos.
A urna contestada pela oposição conta com sócios de que se filiaram ao clube em novembro e dezembro de 2015, num fluxo muito maior que o registrado nos meses anteriores. O clube afirma que houve um represamento anteriormente por causa do fim da categoria de sócio geral, que aconteceu no fim daquele ano.