Alunos da rede municipal fazendo a prova de adesão ao programa Aprender Valor, do Banco CentralSecretaria de Educação de Guapimirim - Imagem cedida ao O Dia

Guapimirim – Estudantes da rede municipal de ensino de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, terão aulas sobre Educação Financeira e Educação para o Consumo. Tais modalidades serão oferecidas aos alunos dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental.
Os discentes terão uma noção de como planejar, poupar e gerenciar créditos, com base em suas rotinas e gastos. É um modo de conscientizá-los sobre a responsabilidade com o dinheiro.
As aulas fazem parte do programa Aprender Valor, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). Os professores serão capacitados para que possam lecionar as duas disciplinas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação ao O Dia, as escolas da rede municipal estão em processo de adesão ao programa, por meio de avaliação e lançamento de respostas dos alunos às provas aplicadas pelos educadores. As aulas de Educação Financeira serão inseridas em disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática ou àquelas ligadas às Ciências Humanas, estando integradas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Sobre o programa Aprender Valor
O programa Aprender Valor estima uma média de cinco a 10 aulas, sendo aplicado em escolas públicas municipais e estaduais no país. Foi criado em 2020 e implementado em caráter experimental em unidades de ensino selecionadas no Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná e Distrito Federal.
A fase piloto do programa teve de ser flexibilizada, por conta da pandemia de coronavírus (Covid-19). O projeto envolveu 429 escolas de 257 municípios brasileiros. Foram cadastrados 4,6 professores e 33 mil estudantes, sendo que deste total, 14 mil participaram da avaliação de adesão ao programa.
Em 2021, o programa começou a ser expandido para outras escolas e nas demais unidades da federação.
O projeto é financiado com recursos do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.