Guapimirim – Um traficante da facção Comando Vermelho, identificado como Marlon da Silva Porto Muniz – vulgo “Berrete” –, foi morto na manhã desta quarta-feira (22/9), no bairro Vila Olímpia, em Guapimirim, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ele tentou resistir à prisão e atirou contra agentes do 34º Batalhão da Polícia Militar (BPM).
Os militares passavam por uma região conhecida como Estrada 120, quando se depararam com cinco bandidos armados que carregavam mochilas em comportamento suspeito. Ao avistarem uma viatura policial, os criminosos correram para uma área de mata. Marlon Muniz adentrou numa casa aparentemente abandonada. Os traficantes fizeram disparos com arma de fogo contra os agentes. Houve confronto e cerco ao local.
Os policiais ingressaram no imóvel e encontraram Marlon Muniz escondido próximo ao banheiro. Segundo as investigações preliminares, ele teria atirado contra os agentes, tendo sido baleado nessa ocasião. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal de Magé, na cidade vizinha, a unidade de saúde de infraestrutura mais próxima da Vila Olímpia. Não há informações se ele ainda estava vivo ao dar entrada no hospital.
Com Marlon Muniz, foram apreendidos: um revólver Taurus calibre 38, com numeração suprimida, municiado com quatro cápsulas usadas e dois cartuchos íntegros; sete cartuchos íntegros calibre 38 que estavam sobressalentes no bolso da bermuda; um rádio comunicador preso à cintura; e uma mochila contendo 344 pinos de cocaína e 455 invólucros de plástico com maconha.
Uma vida a serviço do crime
Marlon Muniz teve uma vida dedicada à delinquência, com pelo menos duas passagens pela polícia.
Esteve na cadeia por nove meses, entre dezembro de 2019 e setembro de 2020, por crimes de homicídio, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e formação de quadrilha, mas teve a prisão relaxada, porque era réu primário. Na época, a Justiça impôs que ele se apresentasse até o dia 10 de cada mês para informar sobre suas atividades.
Em abril de 2021, foi novamente preso por tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo.
Em 2017, Marlon Muniz foi apreendido por atos análogos ao tráfico de drogas e à formação de quadrilha. Na época, ele era adolescente, portanto não há anotação acerca destes delitos.
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