Manifestações hostis contra o Supremo são alvo de investigação - Bárbara Dias/AGIF
Manifestações hostis contra o Supremo são alvo de investigaçãoBárbara Dias/AGIF
Por IG - Último Segundo

A Procuradoria-Geral da República acusa quatro deputados do PSL de usarem dinheiro público para divulgar manifestações antidemocráticas em suas redes sociais. Segundo investigações do órgão, Bia Kicis (DF), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e General Girão (RN) utilizaram verba da cota parlamentar para a propagação de mensagens na Internet. Juntos, os quatro repassaram R$ 30,3 mil para a Inclutech Tecnlogia, empresa do marqueteiro Sérgio Lima, responsável por cuidar da marca do Aliança pelo Brasil, novo partido que o presidente Jair Bolsonaro tentar criar desde que deixou o PSL.

Em despacho no inquérito aberto em abril pela PGR para investigar os atos antidemocráticos em favor do presidente Jair Bolsonaro, o vice-procurador-geral, Humberto Jacques, informou que os quatro deputados federais teriam repassado o dinheiro para a divulgação das manifestações contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda segundo Jacques, o grupo de parlamentares teria ajudado também na formulação das mensagens virtuais enviadas.

Pelo despacho do vice-procurador, a rede criada para organizar os atos seria "integralmente estruturada de comunicação virtual voltada tanto à sectarização da política quanto à desestabilização do regime democrático para auferir ganhos econômicos diretos e políticos indiretos", informou Jacques.

Você pode gostar
Comentários