Ação alerta para prevenção e combate à Hanseníase em ItaboraíFoto: Divulgação

Itaboraí - Em alusão ao Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase, celebrado no dia 5 de agosto, a população de Itaboraí recebeu uma atividade informativa sobre a doença, na manhã desta quinta-feira (04/08), na Estratégia Saúde da Família (ESF) Grande Rio, em Itambi. A ação foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), por meio do Departamento de Doenças Transmissíveis, com apoio do Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase (Morhan).
Na ação, os usuários da rede municipal de Saúde tiraram dúvidas, ouviram uma palestra sobre combate e prevenção à doença, receberam avaliação de manchas e participaram de uma apresentação feita pelo Teatro Bacurau do Morhan.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Doenças Transmissíveis, Vanesca Temoteo, a ação é importante para alertar sobre a identificação da doença e a importância do início precoce do tratamento.
“É importante identificarmos de forma precoce a doença. Estamos aqui para avaliar pessoas que possuem manchas na pele, para verificar se são de hanseníase, a fim de iniciarmos tratamento em casos positivos”, comentou a coordenadora.
A hanseníase é uma doença crônica, causada por bactérias que afetam principalmente os nervos periféricos, olhos, pele e nariz. A enfermidade pode aparecer como manchas claras ou vermelhas na pele, perda de sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. A hanseníase é transmitida por fala, tosse e espirro. A forma de tratamento ocorre por meio de remédios indicados por um médico.
“Se não tratar pode gerar atrofia nas mãos e nos pés, deformidade no nariz, perda capilar e até perda da força na hora de andar. Mas a hanseníase tem cura. Quando uma pessoa tem hanseníase e ouve que tem cura, isso anima ela”, explicou a voluntária do Teatro Bacurau do Morhan, Suerli Costa.
Na rede municipal de Itaboraí, o tratamento completo contra a doença é oferecido de segunda-feira a sexta-feira, de 8h às 17h, no ambulatório de hanseníase no Centro de Especialidades de Saúde (CESI), em Quissamã.