Transferência de famílias e demolições de imóveis irregulares no bairro Ajuda
Moradores de edificações que oferecem risco são realocados em conjunto habitacional, no programa Regularização Fundiária
Demolição de casas no bairro da Ajuda, organizada pela secretaria de HabitaçãoMauricio Porão/Divulgação prefeitura de Macaé
Por O Dia
Macaé — Em mais uma etapa do programa Regularização Fundiária, representantes da Secretaria de Educação e uma equipe especializada participaram da demolição de casas irregularmente erguidas no bairro Ajuda, e da respectiva transferência das famílias para imóveis mais dignos e estruturados no conjunto habitacional Carlos Emir Mussi.
A ação segue o cronograma de entrega de 128 residências, parte da política habitacional da prefeitura de Macaé, e da derrubada de construções que oferecem risco e má condições de moradias.
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Ciente do delicado aspecto humano envolvida em processos como esse, a equipe mobilizada pela Secretaria de Habitação incluiu arquiteto, assistente social e engenheiros, e integrantes das secretarias municipais e adjuntas de Ordem Pública, Desenvolvimento Social, Serviços Públicos, Ambiente e Sustentabilidade, Procuradoria Geral, além das polícias Civil e Militar.
“A Regularização Fundiária foi um grande avanço das políticas públicas na área de habitação”, destacou Tânia Jardim, secretária de Habitação. “Regularizamos os assentamentos irregulares, mas garantimos o direito social à moradia”.
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De acordo com os agentes públicos, as famílias removidas são abordadas previamente, recebem o apoio e orientação necessários. “Todas as demolições são realizadas com o acordo do morador, com ele já realocado em sua nova residência”, comentou o arquiteto e urbanista Renato Schueler.
O time de engenharia, coordenado por Ana Paula Paiva, atua de forma a garantir que a derrubada das edificações seja feita de forma segura, sem oferecer risco para as casas adjacentes.
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“É fase muito delicada. Requer muita atenção e cuidado, além da proximidade de construções remanescentes que deverão ser preservadas, tem a proximidade, também, de um cursos d’água que causa fragilidade no solo e não pode ser contaminado com dejetos”, explicou a engenheira.