Desde o início de 2021, o Sindicato tem se posicionado contra o retorno antes que a população seja toda vacinada, ou pelo menos com 70% dela Divulgação
De acordo com o Sinpro Macaé e Região, apesar de documentos publicados em jornais oficiais que teoricamente garantiriam um retorno seguro aos professores e alunos, a fiscalização sanitária nas instituições, não tem cumprido rigorosamente seu papel como deveria.
Atualmente, o Estado do Rio de Janeiro é o que mais está avançando na infecção da variante Delta do coronavírus e até agora não se tem um estudo aprofundando das consequências dela.
Macaé é o maior município da área de abrangência deste Sinpro e, apesar de não ter confirmado um caso sequer de infectados pela Delta, é vizinho de municípios que já têm pacientes doentes pela nova variante, como é o caso de Casimiro de Abreu, Quissamã, Conceição de Macabu e Carapebus. Além disso, tem registrado um grande número de denúncias por parte dos professores, que, em grande parte, estão trabalhando sem a mínima segurança preconizada pelas instituições cientificas.
Desde o início de 2021, o Sindicato tem se posicionado contra o retorno antes que a população seja toda vacinada, ou pelo menos com 70% dela imunizada, como preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“As escolas abriram suas portas para as aulas presenciais em junho e até agora os professores com as duas doses dos imunizantes não são a maioria. Mas não é só a questão da vacina. Falta testagem em massa, tem descumprimento do uso de EPI, não há rastreamento, tampouco fiscalização sanitária. Até quando a vida de nossos professores serão expostas?”, disse Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro Macaé e Região.
Em 2020, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a Covid-19 como acidente de trabalho, caso desenvolva alguma sequela futura e o trabalhador tenha se infectado em ambiente profissional ou no trajeto de ida e volta ao seu emprego.
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