Projeto "Que Mato é Esse?" envolve comunidades de Macaé no cultivo de hortaliças e vegetais, promovendo saúde e sustentabilidadeFoto: Moisés Bruno H. Santos

Macaé - O projeto “Que Mato é Esse?”, uma iniciativa inovadora de Macaé, foi selecionado para a 2ª etapa do Edital de Chamada Pública do Programa Nacional de Agricultura Urbana, lançado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, do Governo Federal. O chamamento público tem como objetivo mapear experiências bem-sucedidas de agricultura urbana e periurbana em todo o Brasil, aplicadas aos serviços de saúde e assistência social.

A seleção do projeto macahense confirma seu destaque no cenário nacional, com a expectativa de integrar um e-book que será lançado em fevereiro de 2025, reunindo diversas práticas inovadoras na área. O resultado final da 2ª etapa será divulgado no próximo dia 16 de outubro.

O coordenador e criador do projeto, Jaques Cavalcanti, celebrou o avanço na seleção e destacou a importância dessa conquista para o fortalecimento das políticas públicas. “Nosso objetivo é conectar a comunidade ao cultivo da terra e promover hábitos mais saudáveis. Ver esse trabalho sendo reconhecido em âmbito nacional reforça a relevância de nossa iniciativa e abre portas para o intercâmbio de experiências com outros projetos no país”, afirmou Jaques.
Projeto "Que Mato é Esse?" envolve comunidades de Macaé no cultivo de hortaliças e vegetais, promovendo saúde e sustentabilidade - Foto: Moisés Bruno H. Santos
Projeto "Que Mato é Esse?" envolve comunidades de Macaé no cultivo de hortaliças e vegetais, promovendo saúde e sustentabilidadeFoto: Moisés Bruno H. Santos


O "Que Mato é Esse?" se destaca pelo uso de canteiros comunitários em dez instituições de Macaé, incluindo escolas, unidades de saúde e entidades sociais. A proposta vai além do cultivo, integrando práticas educacionais e sociais, com o acompanhamento técnico necessário para garantir desde o preparo do solo até a colheita. O que é produzido nos canteiros é distribuído entre os participantes e doado para instituições que necessitam de apoio alimentar.

A parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é outro diferencial, uma vez que a universidade colabora diretamente com o governo federal no mapeamento das práticas de agricultura urbana e periurbana aplicadas aos serviços de saúde e assistência social em todo o território brasileiro.