Magé fica em 1° lugar no estado na vacinação contra a febre aftosa.Divulgação/Lucas Santos.

Magé obteve o 1° lugar no ranking estadual da vacinação gratuita do rebanho de pequenas propriedades contra a febre aftosa, na 1ª etapa da campanha 2022 de imunização contra a doença. O resultado positivo repete a mesma posição de Magé em 2021, nas duas etapas da campanha, realizadas sempre em maio e novembro, com 100% do gado imunizado.
"A boa notícia é fruto do compromisso e da seriedade do governo Renato Cozzolino com todas as áreas da administração pública municipal, incluindo a Agricultura", disse o secretário municipal de Agricultura Sustentável, André Castilho.
De acordo com a Secretaria, por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, este ano foi invertido o perfil dos animais vacinados nas duas etapas, por conta do atraso na produção do imunizante.
“O município adquiriu 2,5 mil doses da vacina e imunizou inicialmente os animais até 2 anos de idade nas pequenas propriedades que têm até 100 cabeças de gado. O gado total (adulto e jovem), que calculamos ser cerca de 5 mil animais somando todos os pequenos criadores da cidade e recebe gratuitamente a vacina e a aplicação dos nossos veterinários, vai ser imunizado na segunda etapa da campanha, em novembro”, explicou o secretário.
Os pequenos criadores com menos recursos financeiros recebem a vacina e a aplicação gratuita da Prefeitura para se criar o que é denominado como imunidade de rebanho, ou seja, não ter mais riscos para a doença voltar a aparecer no município.
Riscos da doença – A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. A aftosa, no entanto, não afeta equídeos. Os sintomas são febre e aparecimento de vesículas (aftas), principalmente na boca e pés dos animais.
O vírus está presente nas aftas, além do sangue, saliva, leite, urina e fezes dos animais, podendo ser contraído por contato direto com outros animais infectados, alimentos e objetos contaminados, como mãos, roupas, calçados e veículos.Um único caso da doença compromete todo o rebanho do Estado, ou seja, nenhuma carne pode ser comercializada dentro e para fora do território do Rio de Janeiro.