Feira Solidária em MaricáFoto: Clarildo Menezes

Maricá - A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Economia Solidária, incluiu um novo evento ao circuito de feiras livres solidárias a partir deste mês. Cerca de 30 expositores do loteamento Manu Manuela, em São José do Imbassaí, participam no próximo sábado (28/05), em meio às comemorações do aniversário de 208 de Maricá, da primeira edição da feira livre. Os estandes serão montados na Rua Catumbi, na entrada do bairro, às margens do quilômetro 19 da Rodovia RJ-106, e vão funcionar das 9h às 18h.
Atualmente, o circuito de feiras livres solidárias conta com eventos em quatro bairros: Centro, Jacaroá, Cordeirinho e Itaipuaçu. De acordo com o secretário de Economia Solidária de Maricá, Adalton Mendonça, não há um número definido de expositores por causa da quantidade flutuante em cada uma, pois elas são montadas de acordo com a demanda de cada comunidade.
“O objetivo das feiras com esse perfil é estimular a circulação da moeda social na cidade, mas também proporcionar que esses expositores tenham uma garantia de trabalho e renda”, disse o secretário.
Produtos locais podem ser comprados com moeda social
Quem for ao local vai encontrar diferentes produtos confeccionados pelos moradores como roupas, peças de artesanato feitas de feltro e biscuit e também ampla gastronomia, que vai de doces a caldos, e parte dos expositores vai poder aceitar a moeda Mumbuca. De acordo com a presidente da Associação de Moradores do Manu Manuela, Thayná Vila Real, a ideia é atrair clientes e visitantes de todos os bairros da cidade.
“Criamos um grupo de empreendedores aqui do loteamento e, para nós, a feira será um marco do crescimento do bairro e também uma garantia de renda para os expositores. Estamos bem animados e muito ansiosos por este dia”, revelou Thayná, responsável também como uma das organizadoras da feira.
Uma das feirantes é Sueli Souza Miranda, de 60 anos, que mora há 11 no Manu Manuela, antes disso, vendia doces em compota e também salgados feitos por ela. Sueli classificou a feira como “uma bênção” para quem fabrica e expõe seus produtos. “Logo que me inscrevi minha proposta foi aceita pela associação para participar da feira, o que me deixou muito feliz. Estou torcendo para chegar logo o dia e a gente poder trabalhar com liberdade depois dessa pandemia, promovendo nosso bairro e os produtos que vendemos”, acredita Sueli.