Prefeito de Mesquita participa sem máscara de inauguração de campo de futebolReprodução/ Leitor O Dia

O município de Mesquita, na Baixada Fluminense, foi, mais uma vez, alvo de críticas. Moradores enviaram a nossa redação imagens do evento de inauguração do novo campo da Bica, no BNH, que contou com a presença do prefeito Jorge Miranda e alguns vereadores. No material, pode-se observar que tanto o prefeito quanto os vereadores não fizeram uso correto da máscara e não respeitaram o distanciamento social.
A situação se agrava quando relembramos que na última semana, a comissão de educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e representantes do SEPE estiveram realizando vistorias em escolas municipais da cidade após denúncias e reivindicações apontadas por educadores do município. Na visita, foram encontradas falhas relacionadas ao seguimento do protocolo sanitário e graves problemas na estrutura física de duas escolas municipais.
Por sua vez, o prefeito em sessão solene na câmara de Mesquita disse que os protocolos da Fiocruz são seguidos pelo município. Contudo, o chefe do executivo que, no dia do evento, havia tomado apenas a primeira dose da vacina contra a covid-19, não cumpriu as medidas adotadas contra o coronavírus.
Uma moradora do bairro Chatuba expressou sua indignação em post: “Nós queremos melhorias para nossa cidade, como ruas asfaltadas, comida nas escolas para as crianças e segurança. Entregar campo de futebol e praça é fácil. A mensagem que recebemos é para respeitar e evitar o contato com outras pessoas, mas se formos seguir o que nosso prefeito faz, estaremos caminhando ladeira abaixo”.
Caso demissões em massa de profissionais da educação
O Tribunal de Justiça do Estado publicou, recentemente, uma declaração exigindo a recontratação de servidores da educação de Mesquita que, supostamente, teriam sido demitidos pelo Secretário municipal de governança da Prefeitura, Jorge Miranda. Veja detalhes.
Sobre o caso, o prefeito, até o momento, não cumpriu a decisão do Tribunal que determina a reintegração de servidores da educação demitidos através de processos administrativos, já que os servidores já estavam regularizados.