Direitos da mulher com câncer em debateBEA SILVA

Os temas que se relacionam com os direitos e a saúde da mulher foram pauta na OAB/RJ do Centro de Mesquita, vinculada à 1ª Subseção OAB RJ Nova Iguaçu/Mesquita. O evento foi organizado pelo Centro de Atendimento Especializado à Mulher, em parceria com a Comissão Permanente das Mulheres Advogadas e a Comissão Especial de Direito Previdenciário.
O encontro contou com as palestras da Dra. Evelin Lessa, a enfermeira Cristiane de Oliveira e a assistente social Alexandra Domingos, para falarem sobre os direitos da mulher e formas de prevenção contra o câncer de mama e colo de útero.
Com o tema “Vamos falar de direito, prevenção e acolhimento”, quem abriu a palestra foi a Dra. Evelin Lessa, advogada e presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB Nova Iguaçu/Mesquita. Uma das questões mais debatidas por ela foi o Benefício de Prestação Continuada. “Esse é um benefício que tem exigências a mais que a aposentadoria. Por isso, é importante saber diferenciar”, ressalta a profissional. Além do BPC, foram abordados pontos como benefício por incapacidade, fornecimento de remédio pelo Sistema Único de Saúde e cirurgia de reconstrução mamária. “O SUS e planos de saúde são obrigados, por lei, a efetuar a cirurgia”, ela salienta.
No decorrer do evento, a enfermeira Cristiane de Oliveira, que atua no Hospital Geral de Nova Iguaçu, levou orientações sobre o auto toque e quando ele deve ser feito. Para finalizar a palestra, Alexandra Domingos, assistente social do Hospital Geral de Nova Iguaçu e do Centro de Assistência Multiprofissional à Violência Sexual, garantiu esclarecimentos sobre serviços socioassistenciais.
Silvânia Almeida, coordenadora de Políticas para Mulheres de Mesquita, diz que o assunto é alusivo ao Outubro Rosa, mês de incentivo à prevenção do câncer de mama e colo de útero, mas que as informações não têm tempo de validade. “Nós sempre trabalhamos com a prevenção para o autocuidado e um diagnóstico precoce, mas as informações compartilhadas aqui são muito valiosas para as mulheres. Porque, em uma eventual situação de câncer, elas saberão quais são os seus direitos e, principalmente, como buscá-los”, frisa.