Gabriel Salabert, Kelzy Ecard, Márcio Vito e Noemia Oliveira dão vida ao texto, onde o personagem-título é uma baleia branca, Moby Dick, contra a qual luta o capitão Ahab, comandante do Pequod
Gabriel Salabert, Kelzy Ecard, Márcio Vito e Noemia Oliveira dão vida ao texto, onde o personagem-título é uma baleia branca, Moby Dick, contra a qual luta o capitão Ahab, comandante do PequodImagem Assessoria
Por O Dia
Niterói - Contemplado no edital de Retomada Cultural, do Edital de Chamada Emergencial Aldir Blanc da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, o espetáculo “Eu, Moby Dick” se prepara para uma nova viagem. Sob direção de Renato Rocha, a montagem criada a partir da dramaturgia de Pedro Kosovski sobre a obra-prima de Herman Melville fica em cartaz até 04 de abril no canal de YouTube do Centro de Artes da UFF – https://youtube.com/c/CentrodeArtesUFFOficial .
Publicidade
Depois da temporada de sucesso no Rio, em meados de 2019, o espetáculo obteve 16 indicações em diversas categorias nas mais importantes premiações do país (Prêmios Cesgranrio, Shell, Botequim Cultural e CENYM), conquistando o prêmio de Melhor Cenário no Cesgranrio e Melhor Programação Visual e cartaz no CENYM. Após duas temporadas de sucesso no Rio de Janeiro uma curta temporada lotada na Caixa Cultural de Curitiba, a turnê nacional, que foi interrompida pela pandemia de Covid-19, volta em nova versão: digital.
Publicidade
A montagem/instalação concebida e dirigida por Renato Rocha é um espetáculo de extrema poesia visual que leva o público a uma experiência imersiva, multimídia e sensorial. Uma leitura performativa a partir de Moby Dick, um manifesto físico e poético, denso e provocativo. Um ato artístico/político, um espaço/encontro/experiência com a plateia, que transforma o palco numa plataforma multidisciplinar, inspirada no imaginário provocado pela obra de Herman Melville, convidando o público a um mergulho profundo nas metáforas contidas nessa obra prima da literatura universal.
Publicidade
Esta nova versão, chamada “Eu, Moby Dick :: na rede”, trata a obra como um vídeo-arte, uma experiência digital imagética-sonora-sensória, que se aproveita dos recursos cinematográficos e multimídias para conduzir os espectadores nas profundezas da psique humana retratados na obra de Melville pelo viés da tecnologia, nas impactantes imagens criadas pelos irmãos Rico e Renato Villarouca e criação polifônica de Daniel Castanheira e Felipe Habib.
Publicidade
“A estrategia dramaturgica para a recriacao do texto de Melville propoe o ato de leitura como ato performativo. Nesse sentido, o protagonismo e do ‘leitor’, ou melhor, no teatro-arte-coletiva, dos ‘leitores’, como modo de criar alguma mediacao possivel entre as palavras de Melville e aquilo que necessitamos dizer com urgencia para os nossos tempos”, defende o autor Pedro Kosovski.
Publicidade
Falas como “Um barco desgovernado, comandado por um louco, rumo à destruição de sua própria tripulação. Quem aqui se identifica?” e “Seria Moby Dick essa espécie de vírus, que contamina toda sua tripulação como uma epidemia?” ganham novo sentido e amplificam a atualidade do texto de Kosovski, já tão destacado em sua temporada de estreia em 2019. Em resposta à este pensamento, o crítico Patrick Pessoa, do jornal O Globo, escreveu: “O princípio da dramaturgia de ‘Eu, Moby Dick’ é impecável.” E exatamente por ser um texto muito próximo da atualidade e que foi adaptado para o formato online, aos tripulantes que assistirão “Eu, Moby Dick :: na rede” será entregue um PDF com a dramaturgia do espetáculo na íntegra.
Publicidade
No elenco, Gabriel Salabert, Kelzy Ecard, Márcio Vito e Noemia Oliveira se lançam no desafio de viverem ao mesmo tempo o Capitão Ahab, Ismael, Moby Dick e o próprio navio Pequod, levando a questionamentos sobre os caminhos escolhidos e confrontados. Para esta versão online, foram pensados videografismos que nos fazem viajar pelos subconscientes das personagens, suas reflexões, medos, anseios e ambições.
Publicidade
Embarcar no navio Pequod é embarcar numa batalha entre a razão humana e o instinto animal, e confrontar-se com Moby Dick acaba sendo confrontar-se com os fantasmas que nós mesmos criamos, confrontar a si mesmo com a simples possibilidade de estar vivo ou ter que se deparar com a própria morte.
Publicidade
“O espetáculo navega nas mesmas metáforas que Melville traz em seu livro, e convida os espectadores para uma experiência artística não-linear, uma obra de dramaturgia aberta, onde o espectador não é refém de um entendimento intelectual, num processo criativo que se apropria das metáforas extraídas do romance para falar sobre temas relevantes da contemporaneidade e traçar um olhar profundo sobre o sujeito contemporâneo”, finaliza o diretor Renato Rocha.
Publicidade
SERVIÇO:
Publicidade
Eu, Moby Dick :: na rede
Publicidade
Onde: YouTube do Centro de Artes da UFF - https://youtube.com/c/CentrodeArtesUFFOficial
Publicidade
Temporada: até 04 de abril
Publicidade
Horários:
Sexta-feira a domingo
Publicidade
26 a 28 de março - às 18h
02 a 04 de abril - às 20h
Publicidade
Ingressos: Acesso Liberado
Publicidade
Classificação Indicativa:
Gênero:
Publicidade
Publicidade
FICHA TÉCNICA:
Publicidade
- Eu, Moby Dick :: Na rede –
Publicidade
Direção: Renato Rocha
Dramaturgia: Pedro Kosovski, a partir da obra-prima de Herman Melville
Publicidade
Elenco: Gabriel Salabert, Kelzy Ecard, Márcio Vito e Noemia Oliveira
Figurinos: Tarsila Takahashi
Publicidade
Videografismo: Rico e Renato Vilarouca
Direção Musical: Felipe Habib e Daniel Castanheira
Publicidade
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria
Programação Visual: Raquel Alvarenga
Publicidade
Coordenação de Projeto: MS Arte e Cultura
Produção: Aline Mohamad e Gabriel Salabert
Publicidade
Administração Financeira: Estufa de Ideias
Idealização e Realização: Aline Mohamad, Gabriel Salabert e Renato Rocha