A secretaria de Polícia Civil do Rio informou que tem feito operações e fiscalizações com frequência para reprimir os atos ilícitos dessas quadrilhas e que há investigações em andamento para prender os envolvidos
A secretaria de Polícia Civil do Rio informou que tem feito operações e fiscalizações com frequência para reprimir os atos ilícitos dessas quadrilhas e que há investigações em andamento para prender os envolvidosIMAGEM ARQUIVO
Por O Dia
Niterói - Facções criminosas do Rio de Janeiro estão avançando no domínio de mais um serviço essencial pra população. Bandidos tomaram o controle de antenas de telefonia e internet em vários bairros da região metropolitana.
Segundo operadoras, já são 26 antenas sob o controle dos criminosos, o que afeta 158 mil pessoas em 72 bairros na capital e em mais 3 cidades da Região Metropolitana: São Gonçalo, Niterói e Itaboraí.
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O sequestro das antenas está afetando os serviços de telefonia e internet móvel e fixa, prejudicando um total de 126 mil usuários nestes quatro municípios do RJ. Em tempos de pandemia, em que o trabalho home-office, com reuniões por videoconferência, assim como de educação remota, mediante o uso de aplicativos de uso online para interação entre professores e alunos, o prejuízo acaba sendo ainda maior.
As redes de telecomunicações que operam as torres informam aos seus usuários que, “devido a questões de segurança pública, o serviço está prejudicado nas regiões afetadas. E, além de prejudicar quem mora ou trabalha na área de cobertura das antenas sequestradas, quem passa no perímetro atendido por elas também sofre, pois não há sinal.
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Tais regiões, são controladas por bandidos, que estrategicamente, escolhem as antenas a serem “sequestradas”. Elas ficam em áreas onde há barricadas em seu entorno, além de forte controle armado do acesso de pessoas. As empresas não aventuram enviar técnicos ao local, para não coloca-los em situação de risco.
O Ministério Público do Rio afirmou que vai solicitar à Polícia Civil a instauração de inquérito sobre os fatos e que irá acompanhar as investigações.