O vereador Jhonatan Anjos presidiu a Sessão que contou com a participação de mais de 50 pessoas no Plenário e através da sala virtual.Foto: Ewerton Pereira
Além de Jhonatan Anjos, que presidiu a audiência, participaram da mesa o psicanalista Lenilson Ferreira, membro do Movimento Global para a Saúde Mental e da Associação Brasileira para a Saúde Mental; a psicóloga Rosiléia Lopes, idealizadora do projeto Depressão 360, exclusivo para psicólogos e do grupo de auto ajuda “Amo Alguém Com Depressão”, para pessoas com depressão e familiares; Marcelo Aceti, escritor e professor, idealizador da iniciativa "se você ama alguém que sofre"; Alan Teixeira, presidente da Associação Niteroiense de Apoio à Vida e coordenador do CVV Niterói; a terapeuta Ocupacional, mestre em Psicologia do Aprendizado e Desenvolvimento Humano (IP-USP), especialista em Docência na Saúde (UFRGS), Mirian Ribeiro Conceição e o psiquiatra e mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela UFRJ, especialista em Psiquiatria pela UERJ, Especialização em Psicoterapia Infantojuvenil pelo Instituto Fernandes Figueira (Fiocruz) e o Preceptor e Docente da Residência Médica em Psiquiatria do HPJ, Ruy Cutrim.
Os participantes levantaram discussões sobre a importância na observação do comportamento de quem precisa de ajuda, a integração da rede de apoio no auxílio, maneiras de colaborar, e a sensibilidade necessária na escuta e atenção. “Somente entre 10 e 15 por cento das pessoas que sofrem de depressão têm diagnóstico e tratamento adequados”, contou o professor Marcelo Aceti.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também possui um material que contém recomendações para a prevenção do suicídio. Ele aponta 15 causas comuns para seu cometimento, como abuso de álcool e drogas, perdas ou tristeza e outros transtornos mentais, como esquizofrenia. A família e os amigos também têm papel fundamental e devem estar disponíveis para abordar pessoas que parecem estar sofrendo ou passando por mudanças significativas ou repentinas de comportamento. Ainda de acordo com a OMS, noventa por cento dos suicídios poderiam ser prevenidos.
“A legislação que não alcança a ponta não afeta as pessoas. O debate não finaliza aqui, na realidade é o início da discussão deste assunto tão relevante para para todas as famílias, para todos nós”, conclui o vereador Jhonatan Anjos.
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