Nos primeiros 15 dias, as mudanças começaram a ser vistas com as reformas emergenciais realizadas. Divulgação PMSG - Foto: Luiz Carvalho
“Fizemos alterações emergenciais, mas que já mudaram a rotina da unidade e o atendimento dos usuários. Mas ainda há muito o que se fazer, principalmente a nível estrutural. O setor de engenharia da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo está fazendo levantamento de todas as reformas necessárias. Será uma reforma feita por parte, de forma gradativa, já que a UMPA não pode parar”, explicou o diretor da unidade, Açu Márcio Deccache.
Segundo ele, a credibilidade do espaço está sendo recuperada e os pacientes retornando para os atendimentos emergenciais. Com capacidade para realizar até 300 atendimentos por dia, a unidade está com a média de 280 consultas nas especialidades de clínica geral e pediatria. E, futuramente, terá a implantação da odontologia – será a única UMPA com este tipo de atendimento. “Essa unidade é diferenciada. Ela atende ao maior bairro em população da cidade, que é o Jardim Catarina, e todos os outros em volta, além de estar localizada à beira da rodovia, o que facilita muito o acesso de pessoas de outros locais”, descreveu o diretor.
"A UMPA já recebeu uma ambulância nova com equipe montada para atender e transferir todos os pacientes de maior gravidade; monitores novos, dois ventiladores mecânicos novos e mais modernos para a sala vermelha, um aparelho de raio-x digital de última geração e implantação do Núcleo Interno de Regulação (NIR), que trata da transferência dos pacientes com as unidades hospitalares. Aparelhos de ar condicionado estão sendo consertados – de 36, só 12 estavam em funcionamento - e a mobília será trocada", afirmou a Prefeitura no texto.
Para colocar tudo em ordem, inclusive com os prestadores de serviço e empresas, também está sendo feito um levantamento de todos os contratos. “A fiscalização está rigorosa. Estamos refazendo contratos, fazendo outros novos e reformulando tudo que está ruim. Consertamos a parte hidráulica, que desperdiçava 60 mil litros de água por semana. Acabamos com o vazamento de O2 (oxigênio), que estava com redução de oito horas de uso sem a manutenção dos equipamentos, limpamos um espaço que fica na frente da UMPA e temos todos os acessos monitorados por funcionários”, contou Vinícius Quintan, coordenador administrativo.
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