O pré-candidato a governador do Rio de Janeiro pelo partido, Rodrigo Neves, esteve na noite desta terça-feira (14) na cidade de Macaé para uma grande recepção com mais de mil militantes e apoiadores preparada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Antes de participar da reunião plenária no Clube Flamenguinho, Rodrigo Neves percorreu as ruas do bairro Miramar e conversou com moradores e comerciantes, acompanhado pelos pré-candidatos a deputado federal e estadual Riverton - ex-prefeito de Macaé - e Paulo Antunes.
Lideranças políticas de todo o Norte Fluminense participaram do evento, região historicamente carente de equipamentos públicos de Educação, tema abordado pelo ex-prefeito niteroiense em sua fala. “Eu sou Sociólogo e gestor público, minha mulher é pedagoga, sou irmão de professor, filho de professor, e vou falar pra vocês: se não tivessem acabado com os CIEPs criados por Brizola e Darcy, não estaríamos perdendo tantos jovens para a criminalidade em nosso Estado. Macaé precisa de uma grande escola técnica para formar a juventude e qualificar a mão-de-obra da região”, comentou Neves.
Durante a conversa com a população, Rodrigo Neves falou sobre a importância da ação do poder público na geração de empregos e renda a partir da contratação de obras de infraestrutura. “A RJ-106 tem que ser duplicada entre Rio das Ostras e Macaé, para que haja mais segurança viária para as pessoas que transitam neste trecho, para que os produtos da região cheguem com mais facilidade a outros lugares do estado”, avaliou.
O pré-candidato do PDT citou ainda a necessidade de criação de frentes de trabalho para que as pessoas tenham acesso a saneamento básico. “Hoje, 80% da população do nosso estado não tem acesso a água e esgoto tratado; é urgente que o próximo governador tenha um plano para coletar e tratar o esgoto e fornecer água de qualidade para o povo”, afirmou o pedetista.
A habitação também foi tema da reunião, e Rodrigo Neves avaliou que construir casas populares deva ser prioridade no próximo ciclo de gestão estadual. “Ninguém quer morar em beira de rio, ninguém quer morar em pirambeira. Isso acontece porque há muitos anos o Rio de Janeiro não tem política de habitação popular”.
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