O espetáculo conta a história de um burro que decide escrever suas memórias para oferecer ao seu patrão.Divulgação
O texto do espetáculo é da escritora russa Condessa de Ségur e foi publicado pela primeira vez em 1860, mas apresenta reflexões bem atuais. Com adaptação de Manoela Lanzellotti e direção de Marcelo de Andrade, a ideia da peça surgiu após Manoela ler a história e se apaixonar pelas crônicas de Cadichon, um burro que decide escrever suas memórias para oferecer ao seu patrão.
Ao contar as suas lembranças, Cadichon mostra que, ao contrário do que se pensa, é muito inteligente. E mais: durante sua vida, ensinou aos humanos a importância de entender diversos pontos de vista, inclusive o dos animais.
“Quando li o texto, fiquei emocionadíssima e sabia que era uma ótima oportunidade de levar aos palcos. Na hora, liguei para o Marcelo e perguntei se ele também acreditava que daria uma linda peça. E ele concordou. A partir daí, começamos a montar o espetáculo”, afirma Manoela Lanzellotti, que também assina a produção geral de “Memórias de Um Burro”.
Além de ser inédita, a produção conta com outros diferenciais. O espetáculo todo é pensado para deixar as crianças que possuem o transtorno do espectro do autismo mais confortáveis em assistir. A inspiração visual é do Movimento Armorial, tendo como um dos seus principais idealizadores Ariano Suassuna, nos anos 1970.
“Gostaríamos de fazer uma peça em que as crianças com autismo pudessem se sentir confortáveis em assistir, sem grandes dificuldades. Mas, ao mesmo tempo, pensamos em fazer uma produção que não fosse exclusiva. Dessa forma, todos podem interagir e se divertir juntos”, explica Manoela Lanzellotti, que contou com uma equipe especializada para ajudar nesse trabalho.
Em cena, oito atores se dividem em 22 personagens. O diretor Marcelo de Andrade acredita que o público vai adorar conhecer as histórias de Cadichon. “Memórias de Um Burro é uma daquelas peças que fazem a gente se divertir e, ao mesmo tempo, refletir. O público vai se emocionar”, finaliza.
Segundo as informações, o projeto foi contemplado pelo Edital Fomentão/SMC Niterói.
Sinopse
Livremente inspirada no livro da escritora russa Condessa de Ségur, publicado em 1860, a adaptação de Manoela Lanzellotti e direção artística de Marcelo de Andrade, apresenta reflexões bem atuais com a história de um burro que decide escrever suas memórias para oferecer ao seu patrão e amigo. Ao contar as suas lembranças, Cadichon mostra que, ao contrário do que se pensa, é muito inteligente. E mais: durante sua vida, ensinou aos humanos a importância de entender diversos pontos de vista, inclusive o dos animais.
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