Por cadu.bruno

Rio - Moradores da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu se reuniram com o governador Sérgio Cabral, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul, no início da tarde desta sexta-feira. Os manifestantes têm protestado nos últimos semanas e cobrado, principalmente, melhorias na comunidade.

Eles são contra a construção de um teleférico e pedem prioridade ao saneamento básico.

O encontro também contou com a participação do secretário de Obras, Hudson Braga, o presidente da Empresa de Obras Públicas do Rio (Emop), Ícaro Moreno e o secretário de Governo, Wilson Carlos.

Cabral se reúne com manifestantes

O governador Sérgio Cabral se reuniu, nesta quinta-feira, com cinco representantes do movimento "Somos o Brasil" no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul. Participaram da reunião o secretário Sérgio Côrtes, da Saúde, Wilson Risolia, da Educação, e Wilson Carlos, de Governo, além do subsecretário de gestão de Ensino, Antonio Neto.

Eduardo, o representante do grupo recebido nesta quinta, disse que a pauta a ser entregue ao governador ainda estaria sendo elaborada. O manifestante contou também que o grupo deixou o protesto porque “os objetivos tinham sido alcançados”, sem detalhar como, e por ter divergências com as cerca de 30 pessoas que ainda estão no local.

Cabral encontrou manifestantes no Palácio Guanabara nesta quintaEstefan Radovicz / Agência O Dia

Segundo ele, seu grupo, intitulado ‘Nós Somos o Brasil’, foi ao encontro para estabelecer “uma ponte entre todos os que têm algo para falar e o governador”.

Um dos organizadores do movimento ‘Ocupa Cabral’, Bruno Cintra, disse que o encontro foi uma “reunião mandrake” porque os jovens recebidos no Guanabara não representavam os acampados. “Eles são infiltrados, dormiram aqui no máximo dois dias. O objetivo deles é nos desmobilizar e nos manipular”, acusou.

Bruno afirmou que o movimento ‘Ocupa Cabral’ não foi chamado para reunião de ontem, mas apenas para o encontro que aconteceria na terça-feira e que foi desmarcado pelos próprios manifestantes por causa da passeata da Rocinha.

“Fomos chamados por representantes do governo na terça para uma reunião no mesmo dia, mas estávamos despreparados. Precisamos fazer uma assembleia. E ainda não temos prazo determinado para sair do Leblon.”

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