Por joyce.caetano

Rio - A operação para salvar o cargueiro Angra Star, que estava encalhado havia duas semanas na Baía de Guanabara, terminou ontem. A Secretaria Estadual do Ambiente esclareceu que a execução do plano de contingência e estabilização da embarcação custou mais de R$ 3 milhões.

A Capitania dos Portos esteve à frente da ação, que envolveu 60 homens. A tripulação abandonou o navio sem informar o ocorrido. Para realizar a operação, 150 mil litros de água oleosa e seis milhões de litros de água salgada foram retirados da embarcação, cujo dono poderá ser multado em até R$ 54 milhões.

Navio oferecia risco de vazamento de óleoEstefan Radovicz / Agência O Dia
















A empresa de transporte de contêineres Frota Oceânica e Amazônica S/A, responsável pela embarcação, será notificada. O mesmo procedimento será adotado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), já que não houve o cumprimento das leis ambientais e normas de tráfego marítimo, que deveriam garantir a segurança da embarcação e a proteção do ecossistema da Baía.

Caso não responda a notificação, a empresa poderá receber multas diárias de até R$ 4 milhões, além da possibilidade de perder a embarcação. O Tribunal Marítimo também poderá aplicar multa de até R$ 50 milhões. “Um grave risco de desastre ambiental foi evitado”, disse o secretário Carlos Minc.

Você pode gostar