Por thiago.antunes

Rio - Perícia constatou que uma das quatro viaturas do Bope que estiveram na Rocinha dia 14 de julho — data do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza — tinha o GPS do rádio desligado e outra estava sem o equipamento. Os problemas impossibilitaram descobrir que trajeto foi feito. Há suspeita de que os carros tenham sido usados para retirar o corpo de Amarildo da favela. O Ministério Público vai requisitar imagens de câmeras do batalhão.

Os GPS das outras duas viaturas mostraram que elas saíram da sede do Bope, foram à Rocinha e voltaram à unidade sem passar por outro lugar. Uma delas chegou a Laranjeiras às 03h05, mas o GPS de outra foi desligada seis minutos antes de chegar ao local. Câmeras da UPP registraram a chegada do Bope à favela às 23h59.

Para os investigadores, os veículos circularam em baixa velocidade do batalhão à Rocinha, uma vez que foram chamados para garantir a segurança da UPP que estaria em iminência de ser atacada. O reforço na segurança foi pedido pelo ex-comandante da UPP, major Edson Santos, preso acusado de matar Amarildo. Ontem, os PMs do Bope prestaram depoimento na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.

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