Por paulo.gomes

Rio - Em sua estreia no Sambódromo, o deputado Rui Falcão, presidente nacional do PT, enfrentou a ira do PMDB. Pré-candidato ao governo, o peemedebista Pezão reclamou muito dos petistas. Horas depois, irritado com uma declaração de Falcão ao Informe, Jorge Picciani, presidente do PMDB-RJ, o chamaria de “vagabundo”.

Numa conversa da qual também participaram Eduardo Paes e o vice-prefeito Adilson Pires (PT), Pezão falou grosso: reclamou das críticas à administração de Sérgio Cabral feitas por Lindbergh Farias e da forma com que os petistas saíram do governo. Ainda disse que o PMDB vai ganhar a eleição. Falcão respondeu, mas evitou aumentar o confronto.

Presidente nacional do PT%2C o deputado Rui Falcão fez sua estreia no Sambódromo cariocaFernando Molica / Agência O Dia

Fé nos aliados

Ao Informe, Falcão ressaltou que, nos estados, o PT apoiará mais peemedebistas que o contrário. Disse que Cabral, Pezão e Paes ficarão com Dilma.

‘Enfático’

Afirmou, porém, que tem conversado com Lindbergh e ressaltado que sua campanha deve focar mais em propostas do que nas críticas a Cabral — até porque o PT integrava o governo estadual. Mas admitiu que o senador é “enfático” e “incisivo”.

Motivo de Picciani

Falcão relacionou a decisão de Picciani de propor o apoio a Aécio Neves (PSDB) às demandas do PMDB feitas ao governo federal. Chegou a equiparar esta posição à do líder peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha.

Diplomacia

Ao saber do comentário, Picciani chutou o balde: “Se ele disse isso é porque é um vagabundo. Apoio o PT desde 1989 e nunca pedi cargos, recusei os que me ofereceram. Ele que não compare o PT de São Paulo com o PMDB do Rio”, disparou.

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