Rio - Policiais do 18º BPM (Jacarepaguá) prenderam, nesta terça-feira, um homem acusado de fazer uma família refém no Tanque, na Zona Oeste da cidade. O crime ocorreu na Rua Alexadre Ramos, número 315. De acordo com os PMs, pessoas que passavam pelo local perceberam a movimentação estranha e avisaram à polícia.
De acordo com a PM, o suspeito é o mesmo que fez uma criança de 2 anos refém, nesta segunda-feira, no prédio do pai do Zeca Pagodinho, na Estrada do Pau Ferro, na região do Pechincha, em Jacarepaguá.
Edgar Fernandes Chester, de 43 anos, estava agindo sozinho, segundo a polícia, e aterrorizando moradores da região. Ele foi levado para a 41ª DP (Tanque). O acusado estava com duas réplicas, uma de fuzil e uma pistola.
Bandido invade prédio
Uma ação criminosa que beirou a ficção assustou moradores do prédio onde mora Jessé da Silva, pai de Zeca Pagodinho, no Pechincha, em Jacarepaguá, na manhã desta segunda. Um bandido invadiu apartamento, fez criança refém e conseguiu fugir levando R$ 5 mil, mesmo com policiais de prontidão na porta do edifício.
Por volta das 8h, o criminoso, com manta branca enrolada no braço, rendeu o porteiro e uma faxineira, dizendo estar com fuzil AK-47. Logo em seguida, abordou a farmacêutica Renata Couto de Oliveira, moradora do prédio.
Dizendo-se procurado pela polícia, ele pegou o filho de 2 anos e 11 meses da farmacêutica e pediu R$ 40 mil para ir embora sem machucar a criança. Assustada, Renata ligou para a gerente do banco e pediu R$ 25 mil pois precisava trocar de carro.
A bancária, porém, disse que só poderia liberar sem aviso prévio o limite máximo de R$ 5 mil, e Renata foi até a agência pegar o dinheiro, deixando o bandido em casa com o filho pequeno, o porteiro e a faxineira. Logo após retornar do banco, as polícias Civil e Militar foram acionadas por telefonema anônimo — que teria sido dado pela gerente do banco — e equipe da 41ª (Tanque) chegou rapidamente ao local.
A moradora, no entanto, ficou assustada com a presença dos policiais e negou que estivesse sendo assaltada naquele momento. Desconfiados, os agentes foram até o apartamento, mas o ladrão havia descido pela escada levando os R$ 5 mil. Minutos depois, por incrível que pareça, ele voltou ao prédio pedindo mais dinheiro para a vítima, que não tinha.
Apesar de os policiais estarem de prontidão na porta do prédio, Renata e o porteiro só tiveram coragem de contar a verdade aos policiais após o ladrão ter passado na frente deles e ido embora. “A gente estava na porta. E poderíamos ter pego o cara. Mas ninguém confirmava nada”, lamentou a delegada Marcia Julião.
