Por bianca.lobianco

Rio - Policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) prenderam, por volta do meio-dia deste domingo, o traficante Ramires Roberto da Silva, de 21 anos, acusado de ser o responsável de matar a soldado Alda Castilhos, durante ataque ao contêiner da base da UPP Parque Proletário e o subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, Leidson Acácio Alves Silva, em fevereiro e março deste ano. O traficante atuava na região e estava sendo monitorado por agentes da 22ª DP (Penha) e PMs do Parque Proletário. 

Segundo policiais da UPP do Parque Proletário, o acusado estava com mais três pessoas próximo à Rua 13, quando foi abordado pelos PMs. Os criminosos trocaram tiros com os policiais, mas ninguém se feriu. O traficante foi preso, mas os outros dois conseguiram fugir. O acusado ainda ofereceu R$ 100 mil aos policiais para que não fosse levado. 

Ramires confessou ter coordenado os ataques no mês passado. Contra ele havia três mandados de prisão por homicídio em aberto. A ocorrência foi encaminhada para a 22ª DP (Penha). 

O Disque-Denúncia oferecia R$ 3 mil de recompensa para quem desse a informação do paradeiro do acusado. Segundo informações preliminares, há suspeitas de que o traficante tenha feito o atentato à sede do Afrorregae no Complexo do Alemão. 

Soldado Alda foi morta durante ataque a contêiner da UPP Parque Proletário

Baleada%2C a soldado Alda chegou a ser operada%2C mas não resistiuReprodução

A soldado Alda Castilhos foi baleada na barriga durante ataque de bandidos à UPP Parque Proletário, no Complexo da Penha. Segundo policiais, cinco agentes faziam patrulhamento na Praça São Lucas, por volta das 15h, quando bandidos armados com fuzis calibre 5.56 e a bordo de um carro abriram fogo. Os agentes reagiram e houve troca de tiros. Alda foi atingida no abdômen e seu colega de farda, Marcelo Gilliard, foi ferido na perna. Ele estava dentro do contêiner da UPP.

Os dois foram retirados do local por policiais da UPP, que chegaram a fazer disparos de fuzil para o alto do morro. A imagem foi registrada em vídeo e divulgada em rede social na internet.

A soldado ainda chegou a ser operada, mas morreu no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Já Gilliard, fez uma cirurgia para a retirada de projétil que atingiu sua perna. O local foi isolado e periciado. Marcas de tiro ficaram nas paredes da unidade, assim como um rastro de sangue que, segundo PMs, teria sido deixado pelo policial Marcelo, quando ele tentou entrar no local já ferido.

Subcomadante da UPP Vila Cruzeiro levou um tiro na testa 

O subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, Leidson Acácio Alves Silva foi baleado na noite do dia 13 de março com um tiro na testa, na divisa entre as comunidades do Parque Proletário e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, após perseguir, com oito comandados, dezenas de criminosos que momentos antes fizeram disparos contra à base da UPP. O confronto ocorreu na Rua 10, no alto da comunidade.

O tenente Alves Silva foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Ele chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Troca de tiros, perseguição e prisão em lanchonete

Acusado de atirar contra policiais da UPP do Caju, Tony Soares da Silva, de 19, acabou preso ontem de madrugada. Ele e um suposto comparsa, identificado apenas como Jeferson, estavam em um Nissan Tiida quando se depararam com os PM, desobedeceram ordem de parada e deram tiros em direção à viatura, dando início a uma perseguição pela Avenida Brasil.

A dupla continuou a fuga no sentido Linha Amarela e perdeu o controle da direção do veículo na altura de Bonsucesso, batendo contra um Fiat Linea. Eles abandonaram o carro e correram. Jeferson conseguiu fugir, e Tony foi pego no estacionamento de um fast food. Ele tinha passagem por assalto a mão armada.

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