Rio - Após muitas reclamações sobre os frequentes atropelamentos no BRT Transoeste, o primeiro a entrar em operação na cidade, ligando a Barra aos bairros de Santa Cruz e Campo Grande, o corredor Trancarioca, que será inaugurado em 1º de junho, já começa a funcionar com grades de um metro de altura. Como antecipou a coluna ‘Informe do Dia’ ontem, as barreiras já estão sendo instaladas em partes do trajeto do novo BRT, que ligará a Barra ao Aeroporto Internacional.
A medida adotada visa a evitar que pedestres atravessem o corredor exclusivo de ônibus fora das faixas, reduzindo as chances de atropelamento. A Secretaria Municipal de Obras informou que as grades do Transcarioca são justificadas pela grande concentração populacional em bairros por onde o corredor passará, como Madureira, Vaz Lobo e Vicente de Carvalho. As grades serão instaladas apenas nos locais com maior fluxo de pedestres.
Ainda de acordo com a secretaria, a ação não deve se estender para o BRT Transoeste. Para o órgão, o movimento de pedestres na Avenida das Américas, tida como uma das vias mais perigosas da cidade, não é tão intenso quanto o registrado no subúrbio e, portanto, a colação das grades não seria necessária.
Apesar disso, acidentes vêm ocorrendo no corredor rodoviário desde sua inauguração, em junho de 2012. O DIA já reportou ao menos 11 atropelamentos ocorridos no Transoeste, com seis vítimas fatais. Além disso, um ônibus alimentador do sistema atropelou seis crianças, matando três delas, na Estrada do Mato Alto, em Guaratiba, em março. Colisões com carros que realizam conversões irregulares ou tentam cortar caminho pela pista exclusiva dos ônibus também acontecem com frequência. Procurado, o consórcio que opera o BRT informou que não dispõe dos números de acidentes no corredor.
Pane nos sinais deixa trânsito lento
Uma pane em sinais de trânsito do Centro e Tijuca complicou o tráfego na cidade na manhã de ontem. Segundo a CET-Rio, uma falha na comunicação apagou os semáforos. Detectado por volta das 6h, o problema congestionou a Avenida Francisco Bicalho, gerando reflexos na Ponte Rio-Niterói e na Avenida Brasil.