Rio - Líderes de entidades de combate à intolerância religiosa entregaram ontem ao presidente do Tribunal Regional Federal, Sérgio Schwaitzer, abaixo-assinado com mais de mil assinaturas. O documento solicita que o órgão exija que o Google retire do ar 16 vídeos do YouTube, considerados ofensivos às religiões afro-brasileiras, sobretudo candomblé e umbanda. O desembargador federal Reis Friede, da 7ª Turma Especializada, que espera manifestação do Google, vai analisar o assunto.
“Sérgio Schwaitzer ficou de marcar um seminário sobre o tema na Escola de Magistratura. Em contrapartida, a Federeação Israelita do Rio de Janeiro, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e a Ordem dos Advogados do Brasil, também adiantaram que vão entrar no processo movido pelo Ministério Público contra o Google”, afirmou Márcio de Jagun, presidente da Associação Nacional de Mídia Afro (ANMA).