Rio - Depois da divulgação pelo DIA da existência de superbactérias no Hemorio, o hospital afirmou que o número de pacientes infectados e ‘colonizados’ (a bactéria está na pele, mas nenhum sintoma, como febre alta, foi desenvolvido) reduziu. Na terça-feira, a unidade de saúde havia informado que eram quatro infectados, agora, após a publicação, o órgão disse que caiu para três a quantidade.
Também houve mudança no número de pacientes ‘colonizados’, que, segundo o Hemorio, apesar de terem a bactéria, não estão contaminados. Passaram de 21 para 14, segundo o instituto. Pelo menos três tipos de superbactérias foram detectados em exames: MRSA, VRE e Klebsiella. O fato, no entanto, não afeta o setor de doação de sangue, que fica em estrutura diferente de onde estão os pacientes isolados.
O Hemorio presta assistência exclusivamente a portadores de doenças hematológicas, como leucemias e linfomas. Segundo sua assessoria, tata-se de uma população, que na sua quase totalidade, é formada por pacientes extremamente suscetíveis a infecções e uso frequente de antibióticos. “Por consequência, há maior risco de ocorrer o surgimento de resistência bacteriana ao uso de antibióticos, que nada mais é do que a seleção de bactérias popularmente conhecidas como superbactérias, afirma a assessoria do Hemorio.