Rio - A briga pela candidatura ao Senado entre os aliados do PMDB é tão grande que muita gente graúda já fala na possibilidade de Sérgio Cabral voltar atrás na decisão de desistir da disputa. A volta do ex-governador seria o jeito de pacificar a aliança.
Como o Informe publicou ontem, ao entregar a vaga para o PSD, Cabral desagradou muitos setores do PMDB. Presidente regional do partido, Jorge Picciani afirmou que, com a desistência, o senador Francisco Dornelles (PP) teria o direito de disputar a reeleição.
Tucanos na briga
Vem mais confusão por aí. Peemedebistas procuraram integrantes do PSDB e os incentivaram a exigir a vaga de vice-governador, prometida ao PDT. Setores do PMDB tentam atrair os tucanos para Pezão.
A Cesar, por Rodrigo
A tentativa de fazer com que Cesar Maia (DEM) desista de sua candidatura ao governo e apoie Pezão inclui proposta de coligação na eleição para deputado federal. A aliança entre PSDB, DEM e PPS aumentaria a chance de reeleição de Rodrigo, filho de Cesar.
Ora, mas torce
O senador Marcelo Crivella (PRB) não seguirá o conselho do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, para que fiéis da denominação ignorem a Copa. “O bispo Macedo não obriga ninguém a nada. Eu vou torcer e muito pelo meu Brasil”, diz o bispo licenciado da Igreja, pré-candidato ao governo.
Não larga o osso
Vice-prefeito de Búzios, Carlos Muniz (PT) foi à Justiça para tentar assumir o cargo durante viagem do titular, André Granado (PSC), a Saint-Tropez, na França. Chegou a ganhar uma liminar, cassada na segunda instância. Granado conseguiu a aprovação de mensagem que lhe deu o direito de governar a distância.