Por thiago.antunes

Rio - Diante da falta de apoio explícito do ex-presidente Lula, a campanha de Marcelo Crivella (PRB) ao governo do Rio tentou uma aproximação com Aécio Neves. O contato foi feito pela direção do PRB, que procurou o PSDB e manifestou interesse em dialogar.

O comando de campanha do candidato à Presidência achou melhor não estimular as conversas. Avalia que o acordo complicaria a relação com Jorge Picciani, presidente do PMDB-RJ. Ele lidera peemedebistas pró-Aécio e está empenhado na eleição de Pezão.

Na pressão

O PSDB teme também que o PRB queira apenas pressionar os petistas.

Desistência

Lula desistiu de vir ao Rio apoiar Crivella depois de ouvir a direção do PT. O partido não quer arrebentar de vez a relação com o PMDB.

Amigo urso

Ontem, no debate promovido pela ‘Veja’ na OAB-RJ, Crivella lançou uma farpa na direção da aliada Dilma Rousseff. Falou no “assalto” de R$ 1 bilhão à Petrobras. Disse que o rombo pode chegar a R$ 10 bilhões.

Espera

Líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy afirma ter ouvido falar da insatisfação de Crivella, mas diz desconhecer contato entre ele e Aécio. “Mas não descarto nada, é bom esperar um pouco”, conclui.

Fragilidade

Consenso no PT: a derrota de Crivella fragilizará de vez Lindberg Farias, que apoia o senador do PRB.

A saga de ‘Gilma’

Foi colocado na loja de aplicativos do Google o jogo ‘The Gilma Saga’. Nele, uma boneca com a cara da presidenta tem que se desviar de moedas de ouro. Ela também enfrenta Aécio e Marina.

Azul tucano

Estudantes da PUC que votam em Aécio convocam colegas para uma manifestação no campus. Querem que os simpatizantes do tucano compareçam vestidos com roupas azuis no dia 21 — prometem distribuir material de campanha. Alunos da Fundação Getúlio Vargas programam ato semelhante.

Você pode gostar