Por thiago.antunes
René Alonso leva experiência do Bope para o Batalhão do MéierDivulgação

Rio - A ida de um oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para o comando do 3º BPM (Méier) pode ser a solução encontrada para limpar a imagem do batalhão, onde foram apreendidos carros de luxo usados por policiais acusados de envolvimento em esquema de propina, mês passado na operação Amigos S/A. Tido como um oficial que trata com rigor os desvios de conduta, René Alonso atuou à frente do Bope e foi subchefe do Comando de Operações Especiais (COE).

O tenente-coronel André Silva de Mendonça, que comandava o 3º BPM, foi transferido para a Diretoria Geral de Pessoal (DGP), uma espécie de ‘geladeira’ da PM. Outro a deixar o cargo de comando para se mudar para a DGP, foi o tenente-coronel Cláudio de Bessa Halicki, que estava no 18º BPM (Jacarepaguá).

As mudanças, publicadas ontem com exclusividade por O DIA, incluem ainda outras cinco unidades operacionais e uma especializada, o Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE). Para este último, assumiu o cargo o tenente-coronel Rogério Quemento.

O Boletim Interno da corporação, divulgado nesta quarta, também trouxe outras alterações: o coronel Dayzer Corpas Maciel, que estava à frente do 17º BPM (Ilha), foi integrar o quadro do Comando de Policiamento Especializado (CPE), órgão considerado estratégico, principalmente com relação ao patrulhamento de vias expressas. O comando da PM também fez trocas nas unidades de Queimados, Mesquita e São João de Meriti, todas na Baixada Fluminense.

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