Rio - Além de ser acusado de extorsão a traficantes da Ilha do Governador, o comandante do 17º BPM (Ilha do Governador), tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel, será investigado por suspeitas de superfaturamento em compras de materiais de construção feitas na loja de sua mulher e de seu cunhado para obras no batalhão. Segundo o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Fábio Galvão, a polícia vai instaurar outro inquérito para apurar a ação de Dayzer, e ele poderá responder ainda por improbidade administrativa.
Vídeo flagra abordagem de PMs presos por extorquir traficantes
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Durante a operação Ave de Rapina, realizada nesta manhã pela Polícia Civil, para prender o comandante e mais 16 PMs do batalhão, os agentes encontraram na casa de Dayzer notas fiscais revelando as compras. Também na casa do tenente-coronel, os agentes apreenderam R$ 14 mil, documentação, produtos eletrônicos e relógios.
Ainda de acordo com as investigações, bandidos da Coreia e do Dendê, na Ilha, pagavam mensalidades à cúpula do 17º BPM (Ilha do Governador) para que o tráfico agisse livremente na região. Segundo Galvão, o pagamento garantia a circulação do transporte clandestino no bairro, além da venda de drogas.
