Rio - O policial militar Adson Nunes da Silva, morto com um tiro na testa em Mesquita, na Baixada Fluminense, no último sábado, foi testemunha no Caso Amarildo, que apurou o desaparecimento e morte do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013.
Segundo informações do Bom Dia Rio, da TV Globo, o PM desmentiu o depoimento de um dos policiais presos sob a acusação de participação no desaparecimento do pedreiro da Rocinha. Adson era lotado na Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar.
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O policial chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Édson Passos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a PM, ele foi deixado no local por um carro não identificado e suspeito. A Divisão de Homicídios investiga o caso.
?Três PMs mortos e cinco feridos em 48 horas
No final da noite deste domingo, subiu para três o número de policiais militares mortos na Região Metropolitana do Rio, somente neste fim de semana. Lotado no 39º BPM (Belford Roxo), Diego Moutinho da Silva Maia, de 29 anos, morreu após ter sido baleado em um bar, na Rua Marquês Canário, na favela da Chatuba, em Mesquita, município da Baixada Fluminense.
Quatro homens armados chegaram e abordaram o PM, que bebia com amigos no local. O tiro acertou a cabeça do militar. Segundo o delegado Fábio Cardoso, da Delegacia de Homicídios da Baixada, Diego foi baleado após discussão e a arma dele foi roubada. Perícia foi feita no bar e no carro que o socorreu.
Ele foi levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque, mas não resistiu aos ferimentos. Além deles, outros dois policiais militares foram mortos e mais cinco ficaram feridos, em serviço, entre sábado e domingo, elevando para 56 o número de policiais baleados neste ano e para 16 o número de mortes de militares.