Por tiago.frederico

Rio - Horas antes de morrer, a funkeira Cícera Alves Sena, de 29 anos, conhecida como Amanda Bueno da Jaula das Gostozudas, enviou mensagens por uma aplicativo de celular para a mãe. No áudio, ela dizia que voltaria para Goiânia (GO) no último sábado e se mostrava bastante nervosa: "Tá mãe, tá decidido. Eu tô indo embora da manhã pra depois. Tá bom?". Ela foi assassinada pelo noivo, na última quinta-feira, na casa em que o casal morava em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

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"Mãe, tem certas coisas que a gente tem que conversar só pelo telefone, não pelo WhatsAppp", disse a funkeira, se mostrando preocupada. Ainda assim, ela não quis dizer o motivo: "Oh mãe, eu nem vou te falar o que aconteceu, mas eu tô indo embora. Mãe, não viaja, por favor. Eu vou chegar em casa até sábado".

Filha de dançarina de funk se desespera no cemitérioReprodução / TV Anhanguera

Em seu último contato com a família antes de morrer, conforme mostrou a TV Anhanguera, ela apenas pediu à mãe que não viajasse: "Mãe, por favor, não viaja não que eu preciso chegar em casa e te dar um abraço, mãe".

Cícera Alves Sena, a Amanda Bueno, foi enterrada na tarde deste domingo, no Cemitério Municipal de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, onde nasceu a ex-dançarina. O local foi escolhido pela mãe da ex-integrante da Jaula das Gostosudas. Ela queria que sua filha fosse enterrada no mesmo local que o marido e outros dois filhos.

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Durante o enterro, a filha de Cícera, a estudante Emilly Cristina Sena, de 11 anos, não segurou a emoção e chorou muito, precisando ser amparada pelos que estavam presentes. "Eu quero minha mãe", dizia.


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