Por nicolas.satriano

Rio - Na primeira madrugada depois de o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, reunir 550 delegados titulares, adjuntos e assistentes das 170 delegacias do Estado para cobrar um atendimento melhor à população, muitas das unidades denunciadas pelo DIA voltaram a abrir as portas durante a madrugada.

Nesta terça-feira, a reportagem percorreu algumas das 14 delegacias onde, na semana passada, o funcionamento estava suspenso à noite. Segundo agentes, a insegurança fez com que eles tomassem a decisão.

A mudança mais emblemático no atendimento foi verificado na 4ª DP (Central do Brasil). A delegacia, que funciona no prédio da Secretaria de Segurança Pública, estava aberta, totalmente acesa e um policial estava acordado e disponível no balcão de atendimento, nas duas vezes em que a equipe do DIA esteve no local.

Nesta terça-feira%2C grades da 4ª DP (Central) estavam abertas e sem correntesOsvaldo Praddo / Agência O Dia

Na semana passada o quadro era sombrio: iluminação na penumbra, grades fechadas com corrente e nenhum agente foi visto no local. Na 39ª DP (Pavuna), área que compreende os complexos da Pedreira e do Chapadão, policiais estavam na recepção boa parte do tempo, diferentemente do que ocorreu na semana passada.

Fernando Veloso ordenou que a Corregedoria da Polícia Civil intensifique a fiscalização e anunciou a criação de um ranking que avaliará o de atendimento nas unidades. “Esse ranking vai gerar uma disputa saudável entre os delegados. A ideia será colocada em prática no segundo semestre” adiantou Veloso, que estuda conceder gratificações aos melhores policiais.

A corregedora Adriana Mendes afirmou que os policiais que estavam de plantão nas delegacias fechadas poderão ser punidos com suspensões e até definitivas, caso as denúncias se comprovem.

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