Por nicolas.satriano

Rio - O deputado federal Cabo Daciolo, do Psol-RJ, deverá ser expulso neste final de semana do partido, durante reunião do Diretório Nacional, em Brasília. A Comissão de Ética já elaborou parecer à cúpula da legenda e recomendou a saída do parlamentar, suspenso desde o fim de março.

Líder da greve dos bombeiros do Rio em 2011, Daciolo se elegeu deputado federal com quase 50 mil votos. Apoiado pela ex-deputada estadual Janira Rocha, teve pouco tempo de campanha na TV e pautou sua até agora curta trajetória na Câmara de Deputados com posições consideradas contrárias ao programa do Psol.

Deputado foi eleito com 50 mil votosEBC

Primeiro,Daciolo anunciou que iria protocolar Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir o texto “todo poder emana de Deus”. Apesar dos apelos da bancada para demovê-lo da ideia, o parlamentar levou a proposta adiante, apesar da defesa que o Psol faz do Estado laico.

Para a Executiva do Rio, a gota d’água aconteceu quando o deputado discursou em plenário defendendo os PMs acusados de envolvimento com o sumiço, tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza em 2013. A Executiva do Rio pediu sua expulsão e indicou que o parlamentar envergonhava o partido e sua militância.

Até o último minuto, Daciolo se mantém confiante. Mais de uma vez já disse que sonha presidir o Psol do Rio, ideia cada vez mais distante.

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