Rio - Alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) realizam às 18h desta segunda-feira uma assembleia geral. O evento deveria ter ocorrido na última quinta-feira, mas foi cancelado depois que estudantes aderiram a uma manifestação de moradores da Favela do Metrô, que protestavam contra a demolição de imóveis na comunidade que fica nos arredores da instituição.
Com a assembleia, os alunos decidirão se continuam ou não com a paralisação iniciada no último dia 25. Uma das reivindicações do corpo discente é o acúmulo de bolsas oferecidas pela Uerj, que hoje não é permitido. Segundo os estudantes, muitos cotistas hoje em dia deixam de fazer estágio interno pois não podem acumular as bolsas do estágio e de permanência na instituição. Além disso, eles pedem que o valor da bolsa, congelado desde 2012, seja reajustado. Atualmente, cotistas e estagiários internos recebem R$ 400 de auxílio.
Outras reivindicações incluem a ampliação do restaurante universitário do campus Maracanã, bem como a construção de outras unidades em todos os campi; a construção da creche universitária; o passe livre intermunicipal e intermodal; obras de melhoria no Hospital Universitário Pedro Ernesto, referência em diversas especialidades no país; e melhor diálogo com a reitoria.
Em assembleia realizada no dia 19 de maio, cerca de 500 estudantes de diversos cursos aprovaram, em Assembleia Geral, um indicativo de paralisação, para greve entre os dias 25 e 28, quando seria realizada uma nova assembleia para decidir os rumos do movimento estudantil, no entanto, com o episódio da última quinta-feira esta não ocorreu. O evento é promovido pelos seguintes centros acadêmicos: Cageo (Geografia), Cacis (Ciências Sociais), Dalb (Letras), Casaf (Medicina), Cacos (Comunicação Social) e Cahis (História).