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Rio - Em nova ação da Operação Tio Patinhas, o Procon Estadual, autuou 16 dos 17 bancos vistoriados na tarde desta terça-feira, na Zona e Oeste do Rio. O Citibank da Avenida das Américas, 1.901, na Barra da Tijuca, foi a única agência na qual os fiscais não encontraram problemas.
O principal destaque da ação de hoje está no fato de que nenhuma das quatro agências do Itaú vistoriadas usa senhas para o atendimento aos clientes, contrariando a Lei Municipal 5.254/2011. O tempo máximo de espera para atendimento foi verificado durante a vistoria. No HSBC da Avenida Nelson Cardoso, 1.054, na Taquara, havia a informação de que a espera é de 20 minutos nos dias de pagamento de funcionários públicos, o que não existe na lei. Em alguns casos, a espera chegava a uma hora, como na fila regular do Santander da Avenida Cônego de Vasconcelos, 227, em Bangu.
A Lei Municipal 5.254/2011 estabelece que a espera máxima, tanto na fila normal quanto na preferencial, é de 15 minutos em dias normais ou de 30 minutos nos dias que antecedem ou precedem feriados prolongados. Outro problema recorrente encontrado pelos fiscais foi a ausência dos contratos em braille para os deficientes visuais. Eles não estavam disponíveis em 13 dos bancos pelos quais a operação passou.
Em alguns bancos, não havia placas informando a existência de banheiros e bebedouros para o público. Duas agências estavam com o banheiro para clientes fechado - Bradesco da Rua Francisco Real, 1.852, Bangu - ou parcialmente interditado, caso da Caixa Econômica Federal da Rua Cônego de Vasconcelos, 367, também em Bangu.
Nas agências fiscailizadas também foram constatadas pelos fiscais a ausência do guarda volumes, das divisórias entre os caixas e do dispositivo de segurança entre os caixas e o público.
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Balanço da Operação Tio Patinhas
HSBC (Avenida Nelson Cardoso, 1.054, Taquara): Ausência da escala de funcionários, do cartaz de sanitário aberto ao público e do cartaz informativo do Livro de Reclamações; agência sem assentos preferenciais; informação errada quanto ao tempo de espera para o atendimento, dizendo ser de 20 minutos nos dias de pagamento de funcionários públicos.
Itaú (Avenida das Américas, 4.453, Barra da Tijuca): Ausência de cartaz informativo constando todo o corpo funcional, do cartaz do 151 e do cartaz indicativo do banheiro e do bebedouro; agência sem cadeira de rodas e guarda volumes; o atendimento não é realizado por meio de senhas; o cartaz que informa sobre a Lei Municipal 5.254/2011, que estabelece prazos máximos para o atendimento dos clientes, não estava na íntegra.
Bradesco (Avenida Nelson Cardoso, 1.114, Taquara): Ausência do Livro de Reclamações e do contrato em braille.
Itaú (Avenida Nelson Cardoso, 1.202, Taquara): Ausência do chamamento por senha; ausência do guarda volumes; assentos prioritários em número insuficiente; informação sobre o tempo de atendimento em desacordo com a lei; ausência do cartaz informativo sobre a Lei 5.254/2011; ausência da escala de funcionários, do Livro de Reclamações e do contrato em braille.
Itaú (Avenida Nelson Cardoso, 1.226, Taquara): Ausência do chamamento por senha; ausência do guarda volumes; assentos prioritários em número insuficiente; ausência da íntegra da Lei 5.254/2011; ausência da escala completa de funcionários, do Livro de Reclamações e do contrato em braille.
Caixa Econômica Federal (Avenida das Américas, 3.959, Barra da Tijuca): Ausência de banheiros, de cartazes indicativos de banheiro, bebedouro e cadeira de rodas e de 15 assentos para atendimento prioritário.
Santander (Avenida das Américas, 4.043, Barra da Tijuca): Ausência de cartaz com o teor da Lei 5.254/2011, ausência de guarda volumes, ausência de cartaz do 151, do Livro de Reclamações e de contratos e informações em braille.
Itaú (Avenida Cônego de Vasconcelos, 461, Bangu): Apenas um assento preferencial; atendimento não controlado por senha; ausência de guarda volumes, do contrato em braille e da escala dos funcionários; ausência do Livro de Reclamações e do Código de Defesa do Consumidor; um cartaz na agência informava que o tempo de espera para atendimento seria de até 20 minutos, quando a lei prevê até 15 minutos de espera.
Bradesco (Avenida das Américas, 3.255, sobreloja, Barra da Tijuca): Ausência de banheiros para os clientes; ausência do Livro de Reclamações, do cartaz do 151 e de informações e contratos em braille.
Bradesco (Rua Francisco Real, 1.852, Bangu): Ausência do guarda volumes, do Livro de Reclamações e do contrato em braille; banheiro não estava em funcionamento por falta d'água; tempo de atendimento era de 26 minutos, acima do limite de 15 minutos previsto por lei.
Caixa Econômica Federal (Avenida Nelson Cardoso, 1.149, Taquara): Ausência do dispositivo de segurança entre os caixas e o público; ausência do cartaz informativo do Livro de Reclamações e dos contratos em braille.
Santander (Avenida Nelson Cardoso, 1.093, Taquara): Ausência do Livro de Reclamações e do contrato em braille.
HSBC (Avenida das Américas, 1.699, Barra da Tijuca): Ausência de informação da escala dos funcionários; ausência de informação sobre a Lei 5.254/2011; a agência não fornece contratos de serviços em braille; duas reclamações do Livro de Reclamações, com datas de 18/11/2014 e 01/12/2014, não foram entregues ao Procon.
Santander (Avenida Cônego de Vasconcelos, 227, Bangu): Ausência de guarda volumes, do Livro de Reclamações e dos contratos em braille; tempo de atendimento na fila regular era de uma hora e um minuto e no regular, 43 minutos.
Caixa Econômica Federal (Rua Cônego de Vasconcelos, 367, Bangu): Fila de 1 hora no pré-atendimento e mais 1h para o atendimento no caixa; ausência de divisórias e dos contratos em braille; o banheiro estava parcialmente interditado, os fiscais deram um prazo de 48 horas para corrigir a irregularidade.
Bradesco (Estrada dos Bandeirantes, 399, Taquara): Ausência do guarda volumes, do Livro de Reclamações e dos contratos em braille.