Rio - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, junto com quatro atletas, foi o primeiro a utilizar a pista de ciclismo BMX, apresentada neste domingo a jornalistas, no Complexo Esportivo de Deodoro. A obra é a primeira já concluída no complexo, que será responsável por 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas nas olimpíadas Rio 2016.
“Todas as obras, de maneira em geral, estão dentro do cronograma previsto. Algumas, inclusive, serão entregues antes do prazo”, garantiu Paes. Na primeira volta dos ciclistas, porém, um susto: o ciclista profissional Márcio Cleiton, de 32 anos, de Duque de Caxias, teve uma queda numa das rampas. “Foi um pequeno erro de percurso, mas nada de grave”, afirmou.
De acordo com o presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio, Cláudio Santos, disse que o tombo de Márcio foi devido à “imperfeições” na pista. “São ressaltos e calombos no terreno que aos poucos serão corrigidos com a utilização do terreno pelos ciclistas. Mas o circuíto é nota mil. Perfeito. A juventude vai receber um legado incrível”, acrescentou.
A pista tem 350 metros de extensão para o circuito feminino e 400 para o masculino. o presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, elogiou a pista.´ “É uma das melhores do mundo. Melhor que a de Londres, inclusive”, atestou.
Durante coletiva, Paes comentou o episódio envolvendo o alemão Erik Heil, medalha de bronze no evento-teste Aquece Rio, na semana passada, na classe 49er. O esportista foi hospitalizado com quatro inflamações nas pernas e uma no quadril, segundo o site especializado Sail World. De acordo com o relato, uma das inflamações começou durante a competição na Baía de Guanabara. As outras surgiram durante o voo que o levou de volta a seu país. O atleta teria sido removido numa ambulância, com destino ao hospital Charité, de Berlim, assim que deixou a aeronave. Ele está se tratando em casa.
“Não sou médico para a avaliar a situação. O que eu posso dizer é que tivemos outros eventos-teste na Baia de Guanabara, com cerca de 400 atletas, e nenhum problema foi relatado”, disse o prefeito, que, antes, participou, ao lado do arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, da celebração pelos 100 anos do bairro Magalhães Bastos, na Zona Oeste, na Igreja São José Operário. “O bairro hoje é um canteiro de obras. Seus fundadores devem estar orgulhosos de nós”, comentou Paes, lembrando que graças ao diálogo entre a prefeitura, o Exército e a Igreja Católica, 500 moradias foram poupadas de terem que ser desapropriadas no bairro nos últimos anos.