Por adriano.araujo

Rio - O Portal dos Procurados, do Disque-denúncia, divulgou nesta quinta-feira o cartaz com fotos de quatro acusados de matar o policial militar Clayton Fagner Alves Dias, de 30 anos, da UPP Manguinhos, em abril deste ano. Luan Lopes da Silva, o Luanzinho, Jefferson de Menezes Ferreira, o Jefinho, Claudevan Alves dos Santos, o Carioca ou De Olinda, e Thomas Bruno Santos, o Mongo, tem recompensa de R$ 1 mil cada.

De acordo com as investigações, Clayton levou aproximadamente 20 tiros, quando seguia de moto para sua casa, na Ilha do Governador, no dia 29 de abril. O policial ainda trocou tiros com os traficantes, e segundo informações, os bandidos teriam utilizado uma pistola com dispositivo de rajada. Clayton Fagner chegou a ser socorrido por policiais do 17º BPM (Ilha do Governador), mas não resistiu aos ferimentos. Ele era solteiro e estava na corporação desde 2012. 

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Os quatro bandidos procurados acusados pela morte de PM da UPP Manguinhos%2C em abril deste anoDivulgação

Na última segunda-feira, foi feita uma operação com policiais da Delegacia de Homicídios, da Core e da UPP Manguinhos, que tinha como objetivo a prisão dos quatro procurados. No dia seguinte, em outra ação policial na comunidade, Christian Soares Andrade, de 13 anos, foi morto durante uma troca de tiros entre policiais e criminosos. Jefinho, um dos procurados, chegou a ser identificado pelos agentes durante a troca de tiros.

Os bandidos também estariam envolvidos em diversos ataques as bases da UPP Manguinhos. Claudevan, o Carioca, é também um dos acusados de participar de um ataque, em março deste ano, onde foi ferido na coxa, o comandante da UPP Manguinhos na época, Gabriel Toledo. Todas as informações a respeito dos procurados, estarão sendo encaminhadas para o Departamento de Homicídios (DH/Capital), que está encarregada da investigação.

As informações podem ser enviadas através de mensagem de texto, vídeo ou fotos para o aplicativo de mensagens do WhatsApp do Portal dos Procurados (21) 96802-1650, ou pela Central Disque-Denúncia (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, para quem estiver fora da capital.  O Anonimato é garantido.

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