Por adriano.araujo
Cátia Rosa da Silva Andrade%2C de 49 anos%2C mãe de Jean Piloto%2C guardava fuzil e uma cobra em sua casaReprodução / TV Globo

Rio - A mãe do traficante Jean Piloto, morto há cerca de um mês durante uma operação da Polícia Civil no Morro da Quitanda, em Costa Barros, foi condenada a cinco anos de prisão, na noite desta segunda-feira. A sentença é do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.

Cátia Rosa da Silva Andrade, de 49 anos, vai cumprir a pena em regime fechado por porte ilegal de arma de uso restrito e crime ambiental. Ela foi presa em maio, em casa, pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).

No local, os agentes encontraram uma jiboia, que seria animal de estimação de Jean, e um fuzil com luneta telescópica, usado pelo traficante nos assaltos a cargas.

Na sentença, o juiz destacou que não restavam dúvidas de que Cátia tinha consciência que guardava e tinha em cativeiro uma espécie da fauna silvestre.

Sobre o fuzil, ele declarou que "o crime de manter sob a guarda um fuzil com mira telescópica, que é uma arma de aplicação bélica e policial usada principalmente para tiros de longas distâncias em alvos certos, não pode, por óbvio, ter a mesma pena, por exemplo, que o delito de manter sob a guarda um revólver .45 Colt, pois este, apesar de também ser uma arma de fogo de uso restrito, não tem, evidentemente, a mesma potencialidade lesiva que um fuzil com mira telescópica."

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Jean Piloto assumiu o controle do tráfico no Complexo da Pedreira após a morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, até então o traficante mais procurado do Rio.

Entretanto, seu reinado durou apenas cinco dias, quando foi morto em confronto com policiais civis no Morro da Quitanda. Os dois chefiavam a principal quadrilha de roubo de cargas do estado.

Jean Piloto morreu cinco dias após seu antecessor Playboy, que era o bandido mais procurado do RioReprodução


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