Por felipe.martins

Rio - O tabelião do 8º Registro Civil da Comarca da Capital, Daniel Nilson Ribeiro, culpou a empresa de serviços funerários SINAF pela inclusão do CPF da secretária Renata Almeida Pereira na certidão de óbito da avó dela, Áurea Teixeira Pereira, enterrada em 8 de janeiro de 2013.

Conforme o DIA noticiou nesta terça-feira, o erro transformou Renata numa espécie de morta-viva e gerou uma série de transtornos em sua vida. Seu CPF foi inserido no Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisob), o que significa que para fins burocráticos ela está morta.

A empresa SINAF foi contratada pela família para tratar do sepultamento da avó de Renata que foi a responsável apenas por tratar do enterro. Procurada, a Sinaf não se pronunciou sobre o caso. O tabelião informou que o erro já foi corrigido.

Renata Almeida%3A “Essa confusão gerou uma série de transtornos”Maira Coelho

A secretária descobriu o problema no último dia 18 quando foi impedida de sacar uma indenização no Banco do Brasil. O dinheiro é referente a uma ação que ela moveu contra um plano de saúde. Depois de muitas idas e vindas à agência para provar que está viva, ela conseguiu receber o dinheiro

“Ontem (segunda-feira) o banco (Banco do Brasil) me ligou dizendo que meu CPF ainda constava no Sisob. Isso está causando um transtorno na minha vida. Agora tenho que provar que estou viva”, reclamou Renata, que vai processar o cartório e a SINAF. “Isso é problema do banco e eles é que têm que resolver”, esquivou-se o tabelião Daniel. 

Segundo o tabelião, o erro foi cometido pela empresa SINAF. “Tudo isso aconteceu por culpa foi do Sinaf. Não tive contato com a Renata, portanto não tive acesso aos documentos dela. O único documento que me foi apresentado foi a declaração de óbito e identidade da falecida. As outras informações me foram apenas passadas pelo declarante”, explicou o tabelião. Ele disse ainda que comunicou a correção à Renata.

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