Rio - A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) segue investigando a morte do professor de educação física Felipe Lavina Machado, de 27 anos. Ele foi rendido na manhã de domingo dentro de casa, em Mesquita, na Baixada Fluminense, e assassinado com um tiro na cabeça. Ele foi sepultado nesta segunda-feira, no Cemitério Jardim de Mesquita, e amigos da vítima, que também era sócio de uma academia no mesmo município, usaram as redes sociais para lamentar o crime brutal.
"Difícil acreditar, a ficha não cai. Uma covardia enorme de alguém que certamente não é humano. Uma mistura de raiva, tristeza e indignação toma o meu coração. Que Deus conforte os corações de sua família e amigos. Não tenho dúvidas de que você está num lugar muito melhor e em paz pois é isso que você merece irmão, descansar nos braços do Pai", escreveu.
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"Sem palavras para expressar a tristeza de perder um grande amigo. Só quem te conhecia, sabe o quanto você gostava de viver. Um rapaz de bom coração e muito querido por todos. Meu amigo, que Deus possa confortar nossos corações e de seus familiares pois sentiremos muito sua falta. Guardaremos sempre na memória os bons momentos que vivemos ao seu lado irmão", disse outro amigo de Felipe.
'Meu filho entrou para a estatística', lamenta pai de Felipe
Bastante abalado, Wilson Machado Filho, pai de Felipe Lavina, desabafou após o sepultamento do professor. "O meu filho entrou para mais uma estatística. Um garoto bom que só sabia trabalhar e estudar", lamenta.
O professor estava em casa, no bairro Therezinha, quando foi rendido por três criminosos armados por volta das 5h. Ele foi levado em seu próprio carro com a namorada até o bairro K11, em Nova Iguaçu, onde foi executado. A mulher foi liberada no caminho.
De acordo com as investigações, os bandidos conheciam a rotina de Felipe, já que ao chegar na residência foram direto para o quarto perguntando onde estava o cofre. Os criminosos levaram R$ 10 mil que seria para o pagamento dos funcionários da vítima. Além disso, dois estavam encapuzados e mudavam o tom de voz para não serem reconhecidos.
No mesmo dia, os policiais encontraram o carro do irmão de Felipe usado pelos bandidos. Familiares e a namorada de Felipe Lavina prestaram depoimento da delegacia e agentes realizam diligências em busca de testemunhas e imagens de câmeras de segurança da região que ajudem a identificar os autores do crime.