Por marlos.mendes
Rio - Todo recomeço traz esperanças, não é? Sabemos que o que ficou para trás nos serviu de aprendizado e cremos sempre que o que está por vir será muito melhor. Por isso, nosso coração fica cheio de expectativas, novos sonhos surgem, e a gente se prepara a cada instante para receber coisas boas.
O término do ano civil nos inspira essa reflexão sobre o que já passou e deixa em nós essa pontinha de ansiedade gostosa pelo que virá. O que é bastante positivo! Mas é importante que nós, homens e mulheres de fé, também façamos essa retrospectiva e construamos a boa perspectiva futura no que diz respeito à nossa caminhada com Deus e sobre o que cremos.
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Na última quinta-feira, Dia Nacional de Ação de Graças, pudemos dar graças ao Senhor por mais um ano litúrgico, que se encerrou. E hoje, nós, Igreja, já vivemos um tempo novo: o Advento, por meio do qual nos preparamos para a vinda de Jesus, no Natal e na Parúsia.
O ano civil celebra o Natal também. Mas com ares tão comerciais, que deixaram a beleza da fé totalmente diluída... Tanto que já há por aí quem ache que o protagonista da festa é o Papai Noel e ainda não entenda por que ele, suposto aniversariante, distribui presentes (ouvi isso há pouco tempo de uma pessoa)!
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O ano litúrgico nos leva a refletir sobre a essência do Natal: a vinda de Jesus, Filho de Deus, ao mundo, para a nossa salvação. Remete nosso interior à entrega da Virgem Maria e de São José à vontade de Deus, à simplicidade do nascimento na manjedoura e à singeleza do amor-doação. Os presentes que importam não são os materiais, mas sim os que colocam nossas vidas nas mãos do Senhor.
E, o mais lindo é que, enquanto, junto de toda a Igreja, nos preparamos para o Natal, a liturgia também nos recorda de que o mesmo Jesus que um dia se encarnou e viveu entre nós ainda tem uma promessa por cumprir: a de retornar (Parúsia). E nela nós cremos! Para a sua vinda, devemos estar preparados, vigilantes, firmes na fé. Será um dia glorioso e de alegria para os que creem! #vamoemfrente!