Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Outro integrante da equipe de Eduardo Paes responde por agressões a uma mulher. Em 23 de outubro de 2013, Júlia de Morais Brizola registrou, na delegacia da Barra, queixa por lesão corporal e injúria contra o marido, Brizola Neto — em junho passado, ele foi nomeado para trabalhar no gabinete do prefeito como assessor chefe do Programa Fábrica de Escolas. Ex-deputado federal, Brizola Neto (PDT) foi ministro do Trabalho de Dilma Rousseff entre maio de 2012 e março de 2013. 
Antecessores
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Os outros dois auxiliares de Paes acusados de agredir mulheres são Pedro Paulo Teixeira, secretário de Coordenação de Governo, e Bernardo Lahmeyer Fellows, assessor chefe do prefeito.
Silêncio
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O caso de Brizola Neto foi encaminhado para a 7ª Promotoria de Inquéritos Policiais. O ex-deputado também respondeu por ameaça, em 2006, no 8º Juizado Especial Criminal — o caso foi arquivado. A prefeitura disse que ele não iria falar sobre os casos.
Bandeira branca
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Adversários, Moreira Franco, aliado de Michel Temer, e Jorge Picciani, presidente do PMDB-RJ, marcaram um encontro para a próxima semana.
Mobilização
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O PMDB-RJ mobiliza ministros do partido e engrossa sua bancada na Câmara dos Deputados para tentar devolver a liderança a Leonardo Picciani. O deputado Alexandre Serfiotis (PSD) foi nomeado secretário municipal de Ciência e Tecnologia. Seu suplente, Nelson Nahin, deve ir para o PMDB.
Tropa
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Leonardo Picciani diz que uma eventual tentativa de retomada da liderança será definida na próxima semana. “Estamos preparando a tropa”, afirma. Ele ressalta que dois deputados — Silas Brasileiro (MG) e Jarbas Vasconcelos (PE) — se arrependeram de ter assinado sua destituição.
Cartas mineiras
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Vice-governador do Rio, o mais que mineiro Francisco Dornelles responde brincando à pergunta se já teria enviado alguma carta para Pezão: “Na minha terra, a gente só manda carta depois de receber a resposta...”, ensina.
Nova taxa
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A Assembleia Legislativa colabora para tentar encher o cofre do governo. Aprovou, em segunda votação, projeto que cria uma taxa de fiscalização sobre a extração de petróleo e gás. O projeto original, de André Ceciliano (PT), que fora vetado, era uma resposta à tentativa de diminuição dos royalties enviados para o estado. Com a crise, a proposta foi reapresentada. A arrecadação anual poderá chegar a R$ 2 bilhões.